O poker também possui algumas lendas. Uma delas é Doyle Brunson, considerado o “padrinho do poker” e que morreu recentemente aos 83 anos. Outro nome de grande talento também já deixou este plano, o prodígio Stu Ungar é considerado até hoje um dos mais talentosos jogadores que o baralho já conheceu, mas ele teve ter problemas com cocaína e apostas em jogos de azar e morreu na miséria.
Muitos afirma que Stu era dono de um QI (Quoeficiente de Inteligência) superior a 164, sendo que o normal são valores entre 85 e 115. Nascido em 1953, na cidade norte-americana de Nova York, ele começou no baralho através de um jogo chamado Gin Rummy, quando ainda tinha 10 anos de idade. Na década de 70, migrou para o poker afim de disputar as primeiras edições da WSOP, a tradicional série conhecida como a Copa do Mundo de poker.
E foi justamente na mais prestigiada competição de poker que Stu Ungar estabeleceu um recorde até hoje imbatível. Ele venceu 3 vezes o Main Event da série, sendo que foi bicampeão em 1980 e 1981. A terceira conquista ocorreu anos depois, em 1997, quando retornou ao poker depois de relutar muito. Ele precisava de dinheiro para pagar dívidas de apostas em cassino, conseguiu um financiador que o inscrevesse na disputa e facilmente foi o vencedor.
Contudo, a vida de Stu nessa época já estava dominada pelo vício da cocaína e as apostas esportivas. Todo o dinheiro que ele ganhou com o poker já havia sido dissolvido nos cassinos e no consumo das substâncias proibidas. Um ano depois, ele foi encontrado morto em um quarto de motel de Las Vegas, novamente na falência e com apenas US$ 800 nos bolsos. A trágica carreira deste craque foi interrompida precocemente, mas quem gosta de poker sempre vai se lembrar do talento dele com as cartas.
