Assim como em outras modalidades de esportes da mente, as habilidades adquiridas durante a prática do poker podem ser diferenciais competitivos em outras áreas. Rafael Moraes, jogador profissional de poker e embaixador da GamersCard, uma plataforma e meio de pagamento desenvolvido por jogadores para gamers e jogadores de poker on-line, destaca que um bom jogador precisa ter antes de tudo paciência para aguardar as melhores oportunidades.
“Para o jogador, é fundamental saber analisar risco e retorno, já que a todo tempo estamos fazendo ou pagando apostas. Além disso, é preciso ter equilíbrio emocional para entender que, por ser um jogo que envolve probabilidades, nem sempre quem fez a melhor jogada irá vencer. Por esse motivo, é importante mirar no longo prazo”, destaca o jogador que ainda indica habilidades especificas do jogo para o mundo dos negócios.
Tomadas de decisões mais certeiras
Por se tratar de um jogo que envolve rodadas de apostas, é preciso tomar uma decisão já pensando em quais são as possíveis reações do seu oponente e qual será seu próximo passo de acordo com cada uma delas, como em uma negociação. “A meu ver, analisar o retorno que você terá ao pagar uma aposta em uma determinada situação é como lidar com um investimento, por exemplo”, explica Moraes.
Atenção aos desafiantes
Tanto no poker quanto nos negócios os ambientes são muito competitivos, exigindo que o jogador esteja sempre atento aos seus concorrentes. Apesar do poker ser, para a maioria das pessoas, uma diversão, todos que sentam à mesa querem sair como vencedores. “Para ganhar é preciso ir para o jogo, apostar, blefar, largar uma mão boa quando for preciso, e tudo isso desperta o lado competitivo nas pessoas”, diz.
Avaliação de riscos
De acordo com o profissional, assim como no mundo dos negócios, no poker você está o tempo todo avaliando riscos. “Qual o valor tenho que apostar para que meu adversário fuja dessa mão? Quanto tenho que pagar para ver se meu oponente está blefando? Minha mão é boa o suficiente para ganhar essa rodada? Com o tempo, passamos a fazer essas análises quase que automaticamente, o que acaba trazendo muita vantagem quando nos deparamos com uma situação semelhante no mundo corporativo”, comenta.
