O momento mais tenso de um torneio de poker certamente é a bolha. Quando o último jogador é eliminado antes de entrar na zona de premiação. Se em qualquer competição essa fase atrai os olhares de todos, imagina no Main Event da WSOP, considerada a Copa do mundo desta modalidade. O estouro da bolha aconteceu no final do dia 3 e como não poderia deixar de ser foi uma grande bad beat.
Quem acabou sofrendo com o baralho foi o americano Kevin Campbell, eliminado na 1001ª posição após te um AA quebrado por um A9. Nos blinds 4.000/8.000 Chris Alafogiannis abriu mini raise e Kevin com cerca de 93.000 fichas colocou tudo no centro da mesa sendo pago. O flop apresentou 89T, o turn foi um 7 e o river um outro 9, eliminando Campbell.
No Main Event da WSOP o bolha não sai de mãos abanando, ele recebe o buy-in do torneio para a série do ano que vem. Todos os 1.000 sobreviventes na competição garantiram uma premiação mínima de US$ 15 mil e mantem vivas as expectativas de lutar pelo prêmio de US$ 8 milhões dedicado ao grande campeão.
Quem acumulou uma grande pilha e mantém a liderança entre os atletas restantes é a jogadora americana Jessica Cai, com 1.796.000 fichas. No entanto, o grande destaque entre os sobreviventes é Chris Moneymaker, com 1.432.000 fichas. Ele foi campeão da série em 2003 e recuou diante da possibilidade de não disputar a série este ano por conta da Covid-19.
O Brasil possui ainda possui onzejogadores no field, sendo quatro deles dono de bracelete. O gaúcho Marcos Exterkotter puxa a fila do esquadrão verde e amarelo com 1.167.000 fichas, seguido por Breno Campelo (1.030.000), Philipe Pizzari (828.000),Dante Goya (757.000), Yuri Martins (569.000), Pedro Madeira (496.000), João Simão (445.000), Renan Bruschi (355.000), André Akkari (323.000), Ana Freitas (222.000) e Alisson Piekazewicz (197.000). O dia 4 retorna nesta sexta-feira (12) ainda com os blinds em 4.000/8.000.
