O Choque-Rei vencido pelo Palmeiras no Morumbi, no último domingo (11), segue dando o que falar. Especialmente pela “peitada” de Abel Ferreira com Calleri ainda no 1⁰ tempo. Apesar de ambos terem colocado o tema em “panos quentes”, WilsonLuiz Seneme, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, foi mais um a criticar o comportamento do técnico do Alviverde.
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![Luís Fabiano chama Abel de \'besta\' e aumenta polêmica com torcida do Palmeiras](https://ds-images.bolavip.com/news/image?src=https%3A%2F%2Fimages.bolavip.com%2Fwebp%2Fbr%2Ffull%2FBBR_20230613_BBR_19605_lfabiano.webp&width=200&height=200)
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Segundo Seneme, o árbitro Raphael Claus errou ao não mostrar o cartão vermelho para Abel. “Não é normal, aos 14 minutos, o jogo ficar interrompido por quase três minutos em função de uma discussão entre um jogador e um treinador”, criticou o ex-árbitro.
“A verdade é que a maneira como foi a ação entre Abel e o Calleri foi uma ação muito forte. Ação de indisciplina muito forte. E isso é uma ação de cartão vermelho. Isso por si só é uma ação de cartão vermelho”, explicou Seneme, destacando o erro do árbitro na conduta do lance.
Seneme, fala metade do tempo do Abel e a outra só de lances que a maioria sabe o parecer. Cadê as falas sobre o David segurar o Artur pelo pescoço e Galhardo atingir com as travas e excesso de força o Marlon? Por que não falou sobre dois erros graves? cbf.com.br/a-cbf/informes…
Na sequência, para completar o assunto, Seneme explicou que o rigor da regra exige mais exemplo do técnico à beira do campo do que os jogadores. Por isso, o chefe da Arbitragem da CBF elogiou a conduta de Calleri na confusão, o que fez a torcida alviverde nas redes sociais chamá-lo de clubista.
Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme falou sobre a confusão entre Abel Ferreira e Calleri no Choque-Rei do final de semana. Concorda com ele? Foto: Victor Monteiro/W9 PRESS/Gazeta Press #FutebolNaESPN
“Por sorte, o jogador do São Paulo, o Calleri, não foi para o confronto. Imagina o que poderia ter acontecido se um empurra o outro. No final das contas, se eventualmente se expulsa os dois do campo, quem seria o maior prejudicado? Quem tem o jogador expulso ou o quem tem o técnico expulso? No final das contas, um time ia ficar com um jogador a menos, e o outro não. Por isso que a regra também é mais rigorosa, nesse aspecto disciplinar, com os técnicos”, concluiu Seneme.