O Palmeiras é um exemplo a ser seguido como um clube pode ganhar tanto e se manter competitivo. O Flamengo, por exemplo, só realmente levanta taças porque tem muito dinheiro e sai contratando muita gente. O Verdão não tem um elenco tão numeroso, mas o trabalho de Abel Ferreira junto com o departamento de futebol é algo bem positivo.

- Gustavo Scarpa
© (Foto: Catherine Ivill/Getty Images)- Gustavo Scarpa

 

 

 

 

Como a torcida palmeirense é bem criteriosa e até mesmo corneta, algumas críticas sempre acontecem, mas nada muito alarmante. O principal questionamento sempre foi sobre contratações. O Palmeiras demorou para trazer Artur e Richard Ríos, por exemplos, mas ambos mostram que foram bons negócios.

 

 

Nesta terça-feira (9), uma entrevista de um jogador muito querido pela torcida do Palmeiras foi divulgada pelo site Nosso Palestra e animou demais os alviverdes. O lateral-esquerdo Matías Viña, campeão da Libertadores pelo Clube, disse que no Brasil só joga no Verdão e abriu as portas para isso acontecer no futuro.

 

 

Acho que todo jogador, onde foi feliz, gosta de voltar para jogar. Acho que falta muito, tenho sonhos aqui na Europa de continuar a jogar. Em um momento, sim. Se eu voltasse para jogar no Brasil, sei que tenho só um clube para voltar. Pela minha personalidade, eu não volto para jogar em outro time que não seja o Palmeiras. Acho que sim, com o tempo, posso voltar se o clube quiser”, disse o uruguaio.

 

 

Antes, Viña já tinha falado sobre a identificação com o Verdão: “O Palmeiras, para mim, é uma equipe que representa muito, não só por ter me ajudado a me formar como jogador, mas foi o primeiro clube que confiou em mim depois de sair do Uruguai, do meu país, de jogar no Nacional, equipe que sou torcedor. Foi o primeiro time que me deu a oportunidade de jogar no exterior, que era um sonho para mim, e depois, obviamente, o sonho de ganhar a Copa Libertadores, que acho que todo jogador sul-americano sonha com isso. Para mim, é muito importante, fiquei muito feliz por esse tempo. Foi pouco, também foi pouco o tempo que joguei com torcedores na arquibancada, acho que três, quatro jogos, mas se sentia esse carinho que tinham por nós. Fico feliz por isso, sempre vou ser um torcedor mais por eles. Peguei muito carinho pelo clube”, disse.