Cria cobiçada
O Palmeiras está focado na parte mais intensa da temporada, com importantes competições em sua agenda: Brasileirão Série A, Copa do Brasil e Copa Libertadores são as prioridades na Academia de Futebol, porém, a notável evolução de suas Crias deixa o Verdão de olho no mercado, já que pode perder peças importantes.
Neste contexto está a situação de Estêvão, que entrou no radar do Chelsea-ING, que, inclusive, também deseja Luis Guilherme, como apontou recente matéria do Bolavip Brasil.
Especulações à parte, o interesse é real e as conversas avançam. Segundo o jornalista Fabrizio Romano, os ingleses chegaram a um acordo verbal com o camisa 41 e estão costurando a transação com a direção Alviverde.
As conversas ainda não se enquadram no que o Palestra deseja, é isso deixa o Clube na expectativa de outros gigantes europeus, como City, PSG, Barcelona e Arsenal, que também sinalizaram o interesse.
O que o Verdão exige?
Mas os Blues estão bem adiantados e com um plano convicto de contratar o jovem de 17 anos. O Bolavip Brasil já apontou um aumento na proposta inglesa, que conta com metas adicionais que devem ultrapassar a oferta inicial de 35 milhões de euros (R$ 191,2 milhões), chegando ao valor final em algo em torno de 60 milhões de euros (R$ 328 milhões).
Mas, o Maior Campeão do Brasil questiona a forma como o Chelsea quer fechar a contratação, segundo informação de Danilo Lavieri, do portal Uol Esporte.
O jornalista que cobre o dia a dia do Palestra expôs que o Clube quer colocar metas que sejam facilmente atingidas até os 45 milhões de euros (R$ 246 milhões).
Depois de tal valor estipulado, o Verdão concorda que metas mais difíceis sejam colocadas no escopo do contrato. Ou seja, ficariam 15 milhões de euros sob objetivos mais complicados até bater os 60 milhões de euros.
Ele fica para o Mundial?
As pretensões do Palmeiras também apontam o objetivo de colocar uma trava contratual caso os ingleses decidam vender Estêvão antes que o jogador atinja as metas que cravariam os 45 milhões de euros citados.
Outra missão empreitada pelo Clube é que a Cria da Academia fique até o final de 2025, algo que, de acordo com Lavieri, não está nos planos dos ingleses, que resistem a tal ideia.
No entanto, a permanência até o final do Mundial de Clubes tem grandes chances de se aceita, pois a competição continental terminará praticamente no mesmo período em que se inicia a temporada europeia.
Enquanto aguarda a definição do futuro da Cria Alviverde, a torcida desfruta do futebol espetacular que tem encantado a todos. Porém, o camisa 41 deve iniciar no banco de reservas a próxima partida, que acontece contra o Liverpool-URU, pela Copa Libertadores.
