Ricardo Gareca passou pelo comando técnico do Palmeiras no período entre maio e agosto de 2014, somando 13 jogos à frente do time da Academia de Futebol. Foram quatro vitórias apenas, além de um empate e oito derrotas que mancharam a passagem do peruano de 65 anos pelo Verdão. O aproveitamento com o desempenho abaixo da média é de 33%.
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Depois de sair do Alviverde, o comandante assumiu o Peru e classificou o país para a Copa do Mundo realizada na Rússia, em 2018. Aquela campanha marcou a volta da seleção ao torneio organizado pela FIFA desde a última participação, que havia acontecido em 1982. Em entrevista ao site Nosso Palestra, Gareca contou os bastidores de quando esteve na SEP até ser demitido em tempo relâmpago.
“O início do trabalho foi com muitas expectativas. Os jogadores, comissão técnica e dirigentes me deram todo apoio. A maior dificuldade que tive foi a língua, porque para mim é muito importante me comunicar com os jogadores e conseguir transmitir as ideias. Precisava de um tradutor, mas não quis. Foi um erro”, conta Ricardo Gareca antes de acrescentar que a economia do atual campeão brasileiro estava longe da melhor fase.
Naquela época, vale lembrar que o Palmeiras havia acabado de retornar da Série B para disputar novamente a elite do futebol nacional: “Foram todos jogadores que pedimos, talvez não as prioridades, mas os pedimos. O Clube não estava no seu melhor momento econômico porque tinha acabado de voltar à primeira divisão”, acrescentou o gringo, que sonha em trabalhar no Brasil de novo.
Gareca deixou saudades no Palmeiras?
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“O Brasil é um país maravilhoso, incrível como me trataram, me fizeram sentir muito bem, gostaria de poder retornar um dia ao país, sou muito grato”, completou Ricardo Gareca sobre a vontade que tem de aterrissar no país do futebol e corrigir o maior erro que cometeu quando comandou o Palmeiras. Agora, ele sabe que um tradutor pode fazer a total diferença na adaptação e encaixe da filosofia.