Demandas Alviverdes
O Palmeiras se prepara para a 25ª rodada do Brasileirão Série A, ao qual vai encarar o Athletico-PR na Ligga Arena, em Curitiba. A missão é conquistar os três pontos e grudar na liderança da competição, ocupada pelo Botafogo.
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Entretanto, o Clube também resolve situações fora dos gramados. Uma delas, se refere às movimentações para o novo patrocinador máster do clube, que deve ter a definição até outubro. Neste contexto, a presidente Leila Pereira planeja um acerto com uma multinacional, deixando as casas de apostas como um plano B.
Com o fechamento da janela de transferências na próxima segunda-feira (2), o Verdão também precisou se posicionar sobre alguns cenários. A contratação de Gabigol, mesmo que seja para o próximo período de transferências, foi descartada e o pré-contrato apresentado ao jogador do Flamengo, foi descartado.
Contudo, na última terça-feira (27), um dos fatores que chamaram atenção foi a recusa do Clube em negociar Richard Ríos, que foi alvo de uma pesada oferta feita pelo West Ham-ING, que sinalizou com a possibilidade em desembolsar entre 22 a 25 milhões de euros (R$ 135 e 154 milhões na cotação atual).
Por que não lucrar R$ 100 milhões?
A recusa do Verdão em negociar seu meio-campista tem motivos e segundo apuração do Uol Esportes, faz com que o Clube deixe de lucrar mais de R$ 100 milhões. Isso porque o colombiano chegou na Academia por uma negociação de R$ 6 milhões.
Os direitos do volante são divididos em 70% para o Palmeiras, 14% para o Guarani, 6% para o Flamengo, seu clube formador, e 10% do jogador. Caso a transferência para o West Ham fosse concretizada, o Palestra teria direitos a R$ 107,8 milhões da fatia.
Mas, dois fatores barraram a saída: O primeiro deles foi o fato de que nesta temporada, o Clube já realizou muitas vendas. Artur, Kevin, Merentiel, Matheus Fernandes, Endrick, Luis Guilherme, Luan e Jhon Jhon estão na lista das dispensas e a saída de um jogador com o protagonismo de Richard Ríos poderia comprometer o elenco à disposição de Abel Ferreira.
Problema para adaptação de reforço pesou
Outra situação que incomodaria os planos, é o fato de que o departamento de futebol não quer se arriscar na procura de uma reposição para Ríos, já que além da perda do camisa 27, a chegada de um novo meio-campista, demandaria tempo para adaptação, algo que acontece com os oito reforços contratados na atual temporada e que possivelmente não surtiria efeito para a reta final do Brasileirão.
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Todavia, vale lembrar, que mesmo que recusou ofertas do futebol europeu (além do West Ham, o Fenerbahçe e o Olympique de Marselha também demonstraram interesse), Leila ponderou que estaria disposta a vender o meio-campista apenas por sua multa rescisória, que está 100 milhões de euros (cerca de R$ 616 milhões na cotação atual).