Palmeiras recebe ordem da Justiça por causa de Vitor Reis
A venda de Vitor Reis do Palmeiras para o Manchester City, da Inglaterra, foi a maior de um zagueiro do futebol brasileiro. Na ocasião, o negócio foi fechado por 37 milhões de euros (R$ 232 milhões na cotação da época).
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Apesar de se mostrar muito promissor, o atleta de 19 anos foi emprestado para o Girona, da Espanha, no fim de julho deste ano. Apesar disso, o Manchester City decidiu por seu retorno na próxima temporada.
Aliás, o assunto de sua venda segue repercutindo, mesmo tendo acontecido em janeiro, há 11 meses. Isso porque a Justiça determinou que o Alviverde Paulista entregue os documentos referentes à transação.
Intermediário entende que tem valor a receber
De acordo com o jornalista Pedro Lopes, do UOL Esporte, a empresa Agon, ligada ao empresário Luiz Rocha, entende que tem uma parte que lhe pertence dos R$ 232 milhões do negócio total.
A empresa teria um documento assinado pelo Alviverde Paulista em que tinha direito de exclusividade em fazer a intermediação, lhe rendendo 10% de comissão, o que daria um pouco mais de R$ 23 milhões.
Zagueiro deixou o Verdão em janeiro. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
É bom frisar que tal decisão da Justiça não obriga, pelo menos por enquanto, o Verdão a pagar a quantia. Apenas que os documentos serão analisados para que, aí sim, uma decisão final no processo seja tomada.
O argumento palmeirense é que a Agon não teve nada a ver com transação e que o documento havia sido rescindido, de maneira unilateral, encerrando qualquer compromisso que tinha com a empresa.
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Enquanto isso, é bom frisar que o time comandado por Abel Ferreira volta a campo nesta quarta-feira (19), em jogo adiantado da penúltima rodada do Brasileirão Betano, contra o Vitória, no Allianz Parque. A equipe precisa vencer para colocar pressão no Flamengo, que é o líder, com três pontos de vantagem. Andreas Pereira cobrou atitude nesta reta final da competição.
