O medo de Abel

Na última quinta-feira (23), o Palmeiras carimbou a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil ao empatar com o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto. A vitória no Allianz Parque na primeira partida, por 2 a 1, acabou sendo determinante para a sequência do Verdão na competição.

Abel está preocupado com possíveis baixas após saída de Estêvão
© Ettore Chiereguini/AGIFAbel está preocupado com possíveis baixas após saída de Estêvão

Após a partida, as expectativas estavam sobre como Abel explicaria a polêmica envolvendo o A-Sadd, porém, o treinador se limitou a poucas explicações, afirmando enfaticamente que está no Palestra com muita satisfação, demonstrando paixão em sua fala.

Porém, o comandante entrou em detalhes sobre o receio de perder mais atletas, após praticamente cravar a saída de Estêvão para o Chelsea: “Só espero que o Chelsea, se levar esse, não leve mais ninguém. Fico até com medo. Nunca tenho a certeza do que vai acontecer no futebol. Espero que ninguém saia mais, nem jogadores, nem funcionários. Nos deixem aqui em paz. Quando está num clube tão grande e se ganha tanto, a tentação anda sempre perto e queremos a tentação longe”. Iniciou.

Base turbinada, mercado de olho

De fato, o medo do comandante Alviverde faz todo sentido, já que o time tem diversos jogadores de sua base que se destacam, como promessas tanto dentro de campo e, consequentemente, no âmbito do mercado. Luis Guilherme, por exemplo, é outro que pode ser envolvido em uma negociação súbita, tanto, que o Chelsea também demonstrou interesse no meio-campista, assim como o Liverpool-ING.

Neste contexto, o treinador explicou como o trabalho no clube é específico e assertivo: “Há um trabalho que é muito bem feito na base. Desde que chegamos aqui, não há semana nenhuma, e podem perguntar ao Castanheira, que é o responsável por saber de tudo o que se passa na formação, que não venham treinar conosco, quatro, cinco ou seis jogadores”.

O Vanderlan, Fabinho, Naves começaram a treinar conosco. É algo que fazemos não é de agora. É normal os jogadores vão experimento o contexto da equipe profissional, vão entendendo as dinâmicas. Existe o respeito dos mais novos com os mais velhos e vice-versa. É um trabalho contínuo e consistente”, completou.

O Verdão volta a campo na próxima quinta-feira (30), para fechar sua participação na fase de grupos na Copa Libertadores. O duelo acontece contra o San Lorenzo, no Allianz Parque.

O que diz a torcida do Verdão