O torcedor do Palmeiras acordou neste feriado de 7 de setembro com o resultado entalado na garganta, já que depois de 2 anos disputando a final, a equipe comandada por Abel Ferreira acabou eliminada da competição. Depois de perder por 1 a 0 na Arena da Baixada, era necessário vencer por 2 ou mais gols para passar de forma direta, mas o 2 a 2 no Allianz Parque foi positivo ao Athletico-PR.
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Depois de abrir o placar logo aos 3 minutos com Scarpa, o Verdão deu indícios de que poderia conseguir atingir o resultado que esperava, mas ao final do primeiro tempo, uma situação acabou atrapalhando bastante os planos: Murilo fez uma falta, recebeu inicialmente o cartão amarelo, mas após um aviso do VAR, o árbitro mudou e expulsou o palmeirense.
O Alviverde até conseguiu fazer 2 a 0, mas com 1 homem a mais em campo, o Furacão partiu para cima e conseguiu seus 2 gols, chegando na final após 17 anos. No entanto, essa mudança de decisão da arbitragem gerou bastante polêmica, dividindo as opiniões e gerando comentários negativos, até mesmo pelo fato de que Abel indicou erros claros na entrevista pós-jogo.
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Árbitro voltou atrás na decisão e deu cartão vermelho ao defensor do Palmeiras.
Sobre esse lance em específico, do vermelho ao defensor, aConmebol divulgou, nesta quarta-feira (7), o vídeo com a revisão do VAR. Segundo publicou o Globo Esporte, na narração, a entidadeconcorda com a expulsão ao dizer que o camisa 26 cometeu falta com “força suficiente para comprometer a integridade física do jogador (Vitor Roque)”, além de que “o VAR, ao revisar com distintos ângulos e velocidades, consegue determinar a real natureza da falta e recomenda uma revisão em campo”.
Murilo foi expulso corretamente?
Murilo foi expulso corretamente?
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No material que foi publicado, é possível ver o responsável pelo VAR, Nicolas Gallo, concluindo que o lance era para expulsão: “Vejo intensidade, vejo uma perna plena. (…) Com as travas, nunca recolhe, deixa o pé”, diz Gallo, que recomenda ao árbitro Esteban Ostojich a revisão no monitor. Em 20 segundos de imagens, o juiz decide trocar a cor do cartão: “Vou mudar a decisão, vou com cartão vermelho”, disse.