Um dos principais jogadores do Palmeiras sob o comando de Abel Ferreira, o atacante Rony não foi sempre um titular absoluto. O atual camisa 10 do Verdão demorou para deslanchar e precisou de praticamente oito meses para marcar seu primeiro gol com a camisa alviverde. Entretanto, depois de mais de dois anos no Clube, ele revelou como ultrapassou os momentos conturbados e as críticas do início.
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Rony foi anunciado em fevereiro de 2020, quando o Palmeiras ainda era comandado por Vanderlei Luxemburgo, vindo como um dos destaques do Athletico-PR, mas os empecilhos começaram com o próprio treinador e sua ideia de como escalá-lo. “Eu olho para trás e vejo que aquilo vai ser o mínimo que eu já passei na minha vida, as dificuldades que eu já passei”, disse em entrevista ao UOL Esporte.
“Eu sei que tudo é um contexto, que você tem que trabalhar, continuar focado, sabendo o que você quer, que só com trabalho as coisas acontecem, com a mentalidade boa, com a cabeça boa”, afirmou Rony, que comentou sobre sua infância como um dos “guias” para poder passar pelas adversidades: “Olhar para trás e ver tudo o que eu já construí aqui no clube e e aquilo que eu passei lá no começo, isso foi o mínimo que eu passei na minha vida. Aquilo era pequeno perto do que já passei”.
Para ele, entretanto, era evidente que poderia contribuir para o clube. ”Eu acredito que foi isso que que fiz, mantive o meu foco, sabendo que eu vim para um clube que sempre briga por títulos, que a cobrança é muito alta, mas sabendo também que eu poderia ajudar muito”, disse Rony. Hoje, é um dos principais “queridinhos” de Abel Ferreira na conquista dos dois títulos da Copa Libertadores da América.
