Os bastidores do conselho do Palmeiras vivem um momento um tanto quanto inusitado. Nesta quarta-feira (29), o Alviverde abrirá a votação para escolher 15 novos membros do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), porém, a oposição não gostou de uma mudança feita pela atual gestão, ou seja, a votação será feita através de muitos protestos.
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A mudança é nada mais, nada menos, que a implantação de tablets ao invés de urnas eletrônicas. De acordo com a oposição, através do UOL Esporte, essa mudança não cumpre a determinação estatutária. O estatuto alviverde diz que nas assembleias gerais e alguns pleitos devem ser usadas urnas eletrônicas.
Os opositores entendem que a administração liderada pela presidente Leila Pereira não é consagrada pela Justiça Eleitoral que utiliza urnas eletrônicas. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) empresta os equipamentos para a entidade que faz o pedido e atende várias exigências. O UOL Esporte procurou o departamento de comunicação do Palmeiras, que enviou a seguinte nota:
Foto: Fábio Menotti/ Palmeiras
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“O sistema eletrônico de votação usado pelo Palmeiras obedece com rigor ao estatuto social. A plataforma já foi utilizada de forma exitosa pelo clube em três eleições diferentes, sem qualquer contestação”, diz o comunicado. Em relação a oposição foi datado um documento no último dia 20 e encaminhado para o presidente do Conselho Deliberativo, Alcyr Ramos da Silva Júnior e Leila Pereira para que as urnas eletrônicas voltem a ser utilizadas.