A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) informou nessa segunda-feira (14) que o pedido feito pela Federação Mineira de Vôlei (FMV), o qual visava a suspensão do contrato de patrocínio com o Banco do Brasil, foi negado na Justiça. Com isso, o vínculo com a agência estatal será mantido.

Seleção masculina de vôlei, na disputa do Sul-Americano, campeonato do qual se sagrou campeã pela 33ª vez neste ano. (Foto: Reprodução Redes Sociais CBV)
Seleção masculina de vôlei, na disputa do Sul-Americano, campeonato do qual se sagrou campeã pela 33ª vez neste ano. (Foto: Reprodução Redes Sociais CBV)

“[…] o pedido feito pela Federação Mineira de Vôlei (FMV), em ação judicial, para concessão de tutela de urgência no sentido de sustar os efeitos da reunião do Conselho de Administração, ocorrida no dia 11 de agosto deste ano, e a consequente suspensão do contrato do Banco do Brasil, foi indeferido. A negação ao pedido feito pela FMV foi justificada pelo fato de não se vislumbrar a incontestável probabilidade do direito alegado.”, diz parte da nota divulgada pela CBV sobre a liminar da FMV.

A Federação Mineira havia entrado com a liminar há alguns dias, alegando que Conselho Administrativo da CBV haveria cometido irregularidades ao votar sobre a renovação do patrocínio, conforme trouxe à público o Jornal Hoje em Dia, nas últimas semanas.

Num outro da nota divulgada pela CBV, diz-se que “foi pontuada a possibilidade de ocorrência de dano inverso na hipótese de concessão da medida, que causaria a própria extinção do contrato de patrocínio, afetando todo o universo do voleibol brasileiro, mostrando, portanto, a correta posição administrativa da CBV quanto aos trâmites estatutários internos para a renovação do patrocínio do Banco do Brasil, devidamente respaldada pela legislação vigente e pelo Estatuto da entidade.” Dessa forma, o patrocínio do Banco do Brasil está mantido.