A Copa do Mundo de futsal começa a partir do dia 12 de setembro e a seleção brasileiro vai em busca de mais um título para chegar ao hexacampeonato. O torneio, que será realizado na Lituânia, pode marcar uma nova geração da seleção brasileira da modalidade, que não conta mais com Falcão, um dos maiores jogadores da história, que se aposentou.
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Em entrevista à rádio “BandNews FM“, o treinador Marquinhos Xavier comentou sobre algumas circunstâncias, entre elas, o favoritismo que os brasileiros carregam nos últimos anos por conta de ser a seleção com mais conquistas até o momento. Além disso, salientou a necessidade de ter atenção com todos os adversários por conta do desenvolvimento do futsal.
“Quase que colocamos todo mundo, sem demagogia. É porque todo mundo tem feito um trabalho, dentro dos seus continentes, de maneira muito expressiva. Mas eu acredito nestes cabeças de chave, juntando mais Cazaquistão, Irã e Sérvia como candidatos, talvez não ao título, mas que possam eliminar concorrentes fortes ao longo do trajetória”, opinou o técnico da seleção brasileira.
Seleção brasileira de futsal durante treinamento para a Copa do Mundo da categoria (Foto: Thaís Magalhães/CBF)
“A gente chega lá com o melhor do mundo, com a melhor seleção, nossa obrigação vai aumentar. E é isso que temos trabalhado nos bastidores. Temos que aceitar isso, mas a gente tem que ter humildade para reconhecer que nós não mandamos mais no futsal mundial”, ressaltou Marquinhos durante a entrevista.
No último mundial da modalidade, na Colômbia, em 2016, o Brasil, pela primeira vez desde que o torneio passou a ser promovido pela FIFA, não subiu ao pódio. Para tentar voltar ao pódio e ao lugar mais alto dele, a caminhada começa no dia 13 de setembro, contra o Vietnã. A seleção brasileira embarcou, nesta segunda-feira, para a Polônia, para iniciar sua preparação.