Com a vitória sobre a tunisiana Ons Jabeur nesta quarta-feira (7) em Roland Garros, Beatriz Haddad Maia entrou para uma seleta lista do tênis brasileiro. Ela é apenas a quinta tenista em uma chave de simples na história a alcançar uma semifinal de Grand Slam.
No passado, apenas Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Ronald Barnes e Fernando Meligeni chegaram à semifinal de algum dos quatro Grand Slam. Bia quebra mais uma escrita: a de pôr fim ao jejum de nenhum brasileiro alcançar esta fase desde Gustavo Kuerten, campeão em Roland Garros de 2001.
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Entre as mulheres, o tabu do Brasil era mais longo: há 55 anos uma tenista nacional não atingia a semi, desde Maria Esther Bueno no US Open de 1968. A eterna “bailarina”, principal nome da história do tênis brasileiro, chegou, ao total, em 20 semifinais, sendo cinco em Paris. Guga fez três, todas em que levou o tri de Roland Garros. Barnes alcançou a semi do US Open de 1963, enquanto Meligeni ficou a uma partida da decisão do saibro parisiense em 1999.
Bia se aproxima de ser top 10
Em busca de entrar pela primeira vez no grupo das 10 melhores do ranking da WTA, Bia está muito perto da marca após a semi de Paris. Apenas a tcheca Karolina Muchova, também semifinalista, pode impedir o feito, caso seja campeã em Roland Garros. Se avançar à final, a brasileira será número 8 do mundo, já o título lhe deixaria como 6ª do ranking, ultrapassando Jabeur.
