Apesar de ter errado os arrancos durante a competição de levantamento de peso feminino, na categoria +87kg, e ter terminado na última colocação geral, a neozelandesa Laurel Hubbard entrou para história olímpica nesta segunda-feira (2). Aos 43 anos, ela foi a primeira mulher transgênero a competir na prova feminina de halterofilismo nos Jogos Olímpicos.

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Até seus 30 anos, Laurel competiu como homem. Foi somente em 2013, aos 35, que ela fez a transição de gênero. E para conquistar uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio, a neozelandesa precisou manter o nível de testosterona em seu corpo abaixo de 10 nmol/l, por um ano, como a Federação Internacional de Levantamento de Peso, a IWF, determinou.
Além disso, ela também “recebeu ajuda” da pandemia da Covid-19. Afinal, se os Jogos tivessem sido realizados na data prevista, em 2020, as regras quanto à participação de atletas trans não teriam sido alteradas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), a ponto de ela não conseguir participar.

Laurel, durante a prova. (Foto: Getty Images)
Laurel passou a ter resultados positivos no levantamento de peso a partir de 2017, quando já estava competindo como atleta do gênero feminino e conseguiu se sagrar vice-campeã mundial.
E hoje, com 43 anos, ela, que havia se classificado para os Jogos de Tóquio com a sétima colocação no ranking considerado para a classificação olímpica, já conta com um ouro (conquistado nos Jogos do Pacífico, em 2019, na Samoa) e assinala seu nome na história das Olimpíadascomo primeira trans presente na disputa feminina.








