Nesta segunda-feira (26), a Rússia superou o Japão e conquistaram o ouro por equipes masculinas na ginástica artística. Os atletas russos explodiram de emoção, uma vez que esta foi a primeira medalha do país na modalidade desde os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. No entanto, não viram a tradicional bandeira russa.
O motivo disso é um banimento aplicado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) à Rússia, no qual os símbolos nacionais russos estão banidos e os atletas precisam provar que não estão dopados para disputar competições internacionais. Por conta dos recentes escândalos de doping sistemáticos na Rússia, com participação inclusive de autoridades, a Agência proibiu a nação de disputar os Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, além de Campeonatos Mundiais, por dois anos.
Na atual edição das Olimpíadas, é a quarta vez que isso acontece, pois os atletas russos já conquistaram 12 medalhas (quatro de ouro, cinco de prata e três bronze) até agora e estão no quarto lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas de Japão, Estados Unidos e China.
Apesar da Rússia como nação estar banida temporariamente, por outro lado, existe o entendimento de que os atletas limpos não podem pagar o mesmo preço. Portanto, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach, permitiu que os atletas do país participem dos Jogos Olímpicos de Tóquio pela equipe do Comitê Olímpico Russo.
Mais do que isso, a punição pode até impedir a Rússia de disputar a Copa do Mundo do Catar, em 2022, caso a seleção obtenha a vaga. De toda a forma, os competidores russos participarão sob a bandeira do Comitê Olímpico Russo na Olimpíada de Inverno de Pequim, prevista para acontecer em fevereiro de 2022.
