Após desistirde competir na final por equipes da ginástica na útlima terça-feira (27) e revelar problemas de saúde mental, a ginasta estadunidense Simone Bilesvoltou a competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio, desta vez na final da trave, onde terminou com a medalha de bronze.
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Quem comemorou o feito da americana foi a ginasta brasileira Flavia Saraiva, que deu um abraço em Simone Biles após afinal.As duas eram incógnitas para a decisão, mas infelizmenteabrasileira, sétima colocada, teve um lesão no tornozelo e não conseguiu participar.A brasileira revelou que já passou por uma situação parecida com a da estrela da ginástica artística.
Flavia Saraiva durante prova da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Getty Images)
“Não é frescura. Vai mais além do mental, é uma coisa que você não tem controle. Você sabe fazer o movimento, mas na hora te dá um branco na cabeça. Ou então você está fazendo o movimento e sua cabeça para. É perigoso, porque a gente não está fazendo um esporte fácil. Tem risco, e não é risco bobo, é risco de vida. […] Eu já passei por isso. É uma sensação horrível. É muito ruim não saber onde você está, você não saber fazer os elementos”
Quando anunciou que não ia competir na final por equipes,Simone anunciou que iria fazer um salto com 2,5 piruetas, mas errou no ar, fez um giro a menos e teve uma aterrissagem bem sofrida. De acordo Flavia, Simone “tem que se proteger mais do que qualquer coisa.”
“Eu tive uma ajuda muito grande por trás pra poder me proteger, poder ver que eu tenho capacidade de fazer, mas isso não é uma coisa fácil que eu levanto e falo: “Aí, eu sei fazer e vou fazer.” Não é fácil assim. É uma coisa que a gente vai vencendo aos poucos. A gente vai quebrando uma barreira, uma barreira… . E ver que ela quebrou essa barreira. Foi uma vitória muito grande e valeu mais que uma medalha para ela