Detentor de duas medalhas olímpicas, ouro em Londres 2012 e prata na Rio 2016, Arthur Zanetti era uma das principais esperanças de pódio para o Brasil nos Jogos Olímpicos, mas o sonho chegou ao fim após o brasileiro tentar uma saída arriscada, e se desequilibrar na aterrissagem, levando o atleta a ficar na oitava e ultima colocação nas finais das argolas nas Olimpíadas de Tóquio.
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Como sempre Arthur fez uma apresentação segura como de costume, mas ao finalizar ao invés de sair com o tradicional Tsukahara, ele tentou executar um triplo mortal grupado, mas no momento da aterrissagem ele se desequilibrou, tentou se apoiar para não bater o rosto, mas não conseguiu evitar bater a cabeça. Com isso o ginasta finalizou a apresentação com nota 14.133 pontos.
O ouro ficou com o chinês Liu Yang (15.500), a prata com outro chinês, You Hao (15.300), o bronze com o grego Eleftherios Petrounias, campeão da Rio 2016, que deu um passo na saída e somou 15.200 pontos.
Manobra poderia garantir pontuação mais alta que as da etapa classificatória | Crédito: Getty Images
Aos 31 anos, Arthur Zanetti estava em busca de alcançar a marca de três medalhas consecutivas em jogos olímpicos, mas apesar do resultado ruim, ele disse em entrevista que não estava frustrado e que a estratégia não foi um erro. “Saio feliz em tudo na nossa vida, saio feliz porque arrisquei e tinha que arriscar. Ninguém sabe o quanto sofri para fazer essa saída. Machuquei minha perna várias vezes. Se eu não tivesse feito ela aqui hoje, ficaria triste. Pelas notas que vinha tirando nas competições eu ia ficar em quarto ou quinto, aí você ia me ver triste porque não arrisquei”, disse.
A estratégia do ginasta era aumentar sua nota com uma saída mais complexa. “Para aumentar um décimo, a gente sofre. Eu conseguiria aumentar três (décimos) com a saída. Lógico, é uma saída arriscada, mas era o tudo ou nada”, comentou.