Vindo de uma virada emocionante contra a Argentina, a Seleção Brasileira de Vôlei Masculino conheceu a sua primeira derrota nas Olimpíadas de Tóquio-2020. Nesta quarta-feira, 28, o Brasil perdeu por 3 a 0 diante do Comitê Olímpico Russo, com parciais de 25/22, 25/20 e 25/20. A derrota foi encarada como necessidade de dar um "chacoalhão" no time de Renan Dal Zotto.

Jogadores da Seleção de Vôlei durante jogo contra a Rússia. Em destaque, Alan (a esq.) (Getty Images)
Jogadores da Seleção de Vôlei durante jogo contra a Rússia. Em destaque, Alan (a esq.) (Getty Images)

A princípio, o ex-jogador e comentarista Nalbert comentou que a derrota para a Rússia tem que ser encarada como mais do que uma pedra no caminho. "Algo tem que mudar, e tem que mudar muito rápido. Uma mudança de atitude, de vibração, para voltar a ser o Brasil que a gente está acostumado a ver."

É bem verdade que, durante a partida contra a Argentina, os dois primeiros sets foram muito complicados, mas o Brasil soube lidar com a dificuldade e virar o jogo. Mas contra a Rússia, via-se um Brasil que não conseguia encaixar uma sequência de pontos. Para Nalbert, o time estaria sentindo o peso do favoritismo.

"O time, talvez, esteja sentindo o peso do favoritismo. Muitos jogadores abaixo do normal: Wallace, Lucarelli, Leal jogando abaixo dos 30% de efetividade. O nosso capitão, Bruninho, um cara vencedor, não está conseguindo desempenhar tudo o que a gente está acostumado. Eles estão preparados, mas tem que virar essa chave."

Embora, não é o fm do mundo. O Brasil é o terceiro colocado do Grupo B, com cinco pontos, atrás dos russos (9) e dos Estados Unidos (6). O próximo adversário da seleção são os estadunidenses, nesta quinta-feira, 29, a partir das 23h da noite, horário de Brasília.