A seleção brasileira feminina de vôlei parece estar em plena sintonia nestes Jogos Olímpicos de Tóquio. Seja no banco ou na quadra, as atletas demonstram estarem com o foco total na busca pela medalha. Após a vitória, por 3 a 1, sobre o Comitê Olímpico Russo, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães deram mais passo largo em direção ao sonho.
E um nome chamou a atenção no jogo desta quarta-feira. Começando o jogo na reserva, Rosamaria entrou em quadra e incendiou a partida depois da derrota no primeiro set. A oposto simplesmente parecia se multiplicar pelo ambiente e foi fundamental para o levante de rendimento da equipe como um todo.
“Fico toda arrepiada de falar porque é difícil ter a dimensão de que sou eu que estou aqui. Eu acompanhei as meninas e estava torcendo e hoje estar aqui representando o país da maneira que elas representaram e ter um resultado positivo nesse clássico mundial é o maior tipo de orgulho que posso ter”, falou a oposto em entrevista à TV Globo, que completou comentando sobre o trabalho feito fora da quadra.
“A gente recebe instruções a todo tempo e treinamos bastante isso. Porque sabíamos que ela são um time muito forte no ataque e gostava muito de vir nessa mão de fora, na bloqueadora da extremidade. Eu, olhando de fora, estava tentando observar as meninas e ver o que faltava fazer e, do momento em que eu entrei, consegui estar concentrada o tempo inteiro porquê era um ponto importante. A gente sabia que era desafogo do ataque delas. Tentei entrar concentrar para parar e acho que deu certo”.
“A gente tem que estudar e analisar o que a gente fez de positivo, o que deu certo para vencermos. Mas elas estão embaladas, num ritmo bom, melhoraram muito e cresceram”, analisou Rosamaria, lembrando que a próxima adversárias, nas semifinais, será a Coreia do Sul, equipe que já foi batida pelas brasileiras nesta Olimpíada, na primeira fase. O próximo confronto será na sexta-feira (06), às 9h (de Brasília).
