Estreante nos Jogos Paralímpicos, Gabriel Bandeira não poderia ter sido melhor. Na manhã desta quarta-feira, 25, o paulistano brilhou no Centro Aquático de Tóquio, nos 100m borboleta (classe S14), com o tempo de 54s76. Não bastasse a medalha de ouro para o Brasil, ele também bateu recorde paralímpico da prova em sua primeira participação.

Gabriel Bandeira, com a primeira medalha de ouro conquistada para o Brasil nos Jogos de Tóquio. (Foto: Divulgação CPB)
Gabriel Bandeira, com a primeira medalha de ouro conquistada para o Brasil nos Jogos de Tóquio. (Foto: Divulgação CPB)

“Foi uma prova que dei o meu melhor e deu tudo certo. Acabei ficando um período a mais em isolamento no Japão, mas estava me sentindo bem e fiquei muito feliz pela prova e por começar a competição com uma medalha de ouro”, afirmou o atleta que deixou para trás o inglês Reece Dunn e o australiano Bem Hance.

Gabriel Bandeira já tinha mostrado que faria uma prova forte na final ao quebrar o recorde paralímpico ainda nas eliminatórias. Na ocasião, Bandeira passou para a decisão com o segundo melhor tempo com a marca de 56s78.

“Eu nadei as eliminatórias para classificar. Consegui poupar um pouco e na final não pensei duas vezes e fui para cima. Agradeço muito o carinho de todos, da minha família, e ainda tem mais. Importante começar os Jogos Paralímpicos desta forma”, ressaltou o ex-atleta da natação convencional que começou em 2019 a sua história no movimento paralímpico quando cedeu ao seu próprio preconceito e hoje vive um momento único em sua vida.

Gabriel Bandeira ainda brigará por medalhas nas provas dos 100m peito e costas; nos 200m livre e medley e no revezamento 4x100m livre. Ele voltará a entrar na piscina na sexta-feira (27), às 5h28 do fuso horário nacional, para competir os 200m livre.