Nos últimos dias, a possibilidade do auxílio emergencial voltar a ser pago pelo Governo Federal aumentou bastante depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) falou pela primeira vez sobre o assunto de forma positiva.

Jair Bolsonaro pretende reeditar o auxílio emergencial, mas ainda não sabe como
© Getty ImagesJair Bolsonaro pretende reeditar o auxílio emergencial, mas ainda não sabe como

Abaixo, explicamos tudo o que se sabe sobre o possível pagamento do auxílio emergencial em 2021. Lembrando que, até o momento, não há nenhum projeto de lei aprovado nesse sentido, nem uma medida provisória editada pelo Governo recriando o benefício.

 

No fim de janeiro, Bolsonaro conversou com apoiadores e negou a intenção de que pretende retomar o benefício. “A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, relatou na ocasião.

Dias depois, o líder do Governo na Câmera, Ricardo Barros (PP-PR) deu o primeiro sinal concreto de que o auxílio poderia voltar. Ele disse que, se o benefício tornar a ser pago, terá um alcance menor do que as rodadas anteriores. "Não temos mais decreto de calamidade pública e orçamento de guerra”, explicou o deputado.

Em seguida, o jornal "Folha de São Paulo" noticiou que o governo estuda reeditar o auxílio no valor de R$ 200, em três parcelas. O nome também seria alterado: passaria a se chamar BIP (Bônus de Inclusão Produtiva), e para recebê-lo, a pessoa deve realizar um curso de qualificação profissional. No entanto, o projeto ainda é embrionário.