Durante o fim de semana, a "Folha de São Paulo" publicou em seu site a informação de que o governo federal pretende mesmo recriar o auxílio emergencial, liberado no ano passado a trabalhadores informais afetados pela pandemia do novo coronavírus.

Paulo Guedes, Ministro da Economia no governo Bolsonaro
© Getty ImagesPaulo Guedes, Ministro da Economia no governo Bolsonaro

 

No entanto, o Ministério da Economia, capitaneado por Paulo Guedes, pretende fazer com que o auxílio alcance menos gente, além de dificultar o acesso ao dinheiro por meio de maiores exigências para ter direito à ajuda governamental.

Segundo as informações do jornal, o valor do novo auxílio emergencial seria de R$ 200 em três parcelas. O nome também seria alterado: passaria a se chamar BIP (Bônus de Inclusão Produtiva), e para recebê-lo, a pessoa deve realizar um curso de qualificação profissional.

O novo benefício também deve estar atrelado à Carteira Verde e Amarela, proposta do governo Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) feita no ano passado para novos contratos de trabalho com menos encargos para empregadores. Dessa forma, pretende-se estimular a formalização de trabalhadores que estejam categorizados como baixa renda.

A mudança na forma e no valor do auxílio emergencial pode fazer o governo economizar em relação ao que foi gasto no ano passado: mantendo o valor em R$ 200, seriam gastos R$ 6 bilhões por mês; quando o benefício era de R$ 600, gastava-se 50 bilhões. Todo o plano ainda está em fase embrionária, e depende de votações no Congresso para se concretizar.