Vem, medalha! Edival Pontes, o “Netinho”, ganhou a medalha de bronze na categoria até 68kg no taekwondo nas Olimpíadas 2024 nesta quinta-feira (8). O brasileiro venceu o espanhol Jávier Perez por 2 rounds a 1 na disputa do bronze.
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Em Paris 2024, Netinho amargou uma derrota na estreia para Zaid Kareem, da Jordânia, por 2 a 1. Ele precisava contar com um bom desempenho do algoz para retornar à competição na repescagem. Dito e feito: Kareem avançou à final.
Por conta disso, Pontes reencontrou o turco Hakan Reçber na repescagem, justamente que o eliminou em Tóquio 2020. O brasileiro deu o troco por 2 a 1 e se classificou à disputa do bronze contra Perez.
Medalhas do Brasil no taekwondo
Esta é a primeira medalha de Netinho em Jogos Olímpicos. Somente a terceira na história do Brasil em Olimpíadas. Antes, Natália Falavigna levou o bronze na categoria acima de 67kg em Pequim 2008 e Maicon Siqueira na categoria acima de 80kg na Rio 2016.
Como foi a disputa do bronze de Netinho no taewkondo
Primeiro round – 3×3
Logo no começo dos 2m, Perez conseguiu um chute no tronco, anotando 2 pontos. Faltando 5.6s, Netinho fez um chute na cabeça marcando 3 pontos. Porém, ele levou uma punição por pisar fora da área de combate, causando o terceiro ponto do espanhol. Ainda assim, o brasileiro venceu o combate.
Segundo round – 6×4
De novo, o espanhol acertou um chute nos primeiros segundos. Desta vez, houve o pedido de revisão pelo técnico espanhol. Confirmado um chute na cabeça: 3 pontos. Restando pouco mais de 1m, Perez fez outra pontuação, desta vez um chute no tronco. Netinho respondeu: 3 pontos com um chute na cabeça. Depois, houve uma punição de 1 ponto para cada: 6×4 para o espanhol.
Terceiro round – 4×3
Em round mais tenso e estudado, o brasileiro encaixou dois chutes em sequência restando apenas 45s para o fim. Nos últimos 10s, Netinho recebeu uma punição, seguida de outra, apesar do desafio do técnico brasileiro. Houve tempo de Pontes receber uma terceira punição por sair da área de luta. O cronômetro zerou e o brasileiro foi ao chão às lágrimas. É bronze!