Aparentemente, Jaylen Brown não gostou da sua não convocação para a Seleção dos Estados Unidos que irá competir nos Jogos Olímpicos de Paris. O astro do Boston Celtics chamou a atenção nesta semana pelas redes sociais.
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Tudo começou com o corte de Kawhi Leonard do time olímpico norte-americano, na última quarta-feira (10). Após o anúncio da saída de Kawhi, veio a divulgação do substituto: Derrick White, do Boston Celtics.
Pouco tempo depois, Brown usou o X, antigo Twitter, para demonstrar que tinha ficado “intrigado” por ter sido preterido pelo companheiro de Celtics. Ele publicou uma mensagem enigmática com três emojis iguais.
Oficialmente, a escolha por White tem uma razão: a defesa. Este é o discurso de Grant Hill, diretor do time norte-americano, que vê os atributos defensivos do camisa 9 de Boston como ideais para complementar a Seleção.
Polêmica com a Nike
Em seguida, Brown decidiu escrever outro tuíte, desta vez questionando a Nike, fornecedora de material esportivo dos Estados Unidos. “É isso o que vocês vão fazer, Nike?”, escreveu ele, sobre o uniforme da Seleção. O time norte-americano fez o seu primeiro amistoso contra o Canadá na última quarta (10).
Jaylen tem uma relação controversa com a Nike. Ele era patrocinado pela Adidas até 2021 quando o vínculo chegou ao fim. Brown, então, passou a usar um tênis da Nike em homenagem a Kobe Bryant, mas escondendo o logotipo da empresa.
Porém, o caso ganhou outro tom após a polêmica com Kyrie Irving em 2022. O armador perdeu o contrato com a Nike após promover um filme antissemita nas redes, o que gerou a sua suspensão da NBA. Jaylen voltou às redes ironizando a “ética” da fornecedora de material esportivo.
Desta vez, o camisa 7 dos Celtics não perdeu a chance de dar outra cutucada, que seria interpretado à Nike. “Eu não tenho medo. Nem de vocês, nem dos seus recursos”, publicou ele, na última quinta (11).
Grant Hill negou ‘teoria’; Brown fez mistério
Questionado, Grant Hill negou que exista qualquer influência da Nike sobre a não convocação de Brown nos Estados Unidos. “Ele era um dos nossos nomes que estavam no radar, mas fomos por um outro caminho. O que posso dizer é que são teorias, não passam disso e não são verdade”, esclareceu o diretor dos EUA.
Em meio à isso, Brown, campeão da NBA com os Celtics e eleito como o MVP do Finals, participou da premiação ESPY Awards, o Oscar dos esportes americanos, e se esquivou sobre o assunto.
“É ótimo ter apoio [dos fãs da NBA] e um dia compartilharei minha história. As pessoas não têm todas as informações do mundo que gostariam de saber”, disse ele à revista Sports Illustrated, sem entrar em detalhes sobre a não convocação.
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