Um dos destaques do Brasil no Pré-Olímpico de basquete masculino, Léo Meindl se mostrou confiante e pés nos chão ao analisar o grupo do time brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris.

Léo Meindl brilhou no Pré-Olímpico de basquete masculino. Foto: FIBA
Léo Meindl brilhou no Pré-Olímpico de basquete masculino. Foto: FIBA

O ala da Seleção Brasileira se destacou a ponto de entrar para o quinteto ideal do Pré-Olímpico de Riga, na Letônia. Ele terminou o torneio com médias de 14 pontos, 5.5 rebotes e 1.8 assistências.

Em entrevista ao site ge, Meindl entende que o desempenho arrasador diante da Letônia na final serve como uma injeção de confiança pensando nos desafios que serão encontrados em Paris.

“A gente sabe que no basquete, em competições curtas com poucos jogos a confiança faz diferença total. A gente entrou com uma confiança contra a Letônia e com certeza vamos levar isso para os outros jogos. Penso que tem que ter um equilíbrio”, começo o ala.

“Não é porque ganhamos esse jogo tão bem que todos os jogos vão ser assim, e nem se tivesse jogado mal e conseguido a vaga do mesmo jeito, não seria assim também do mesmo jeito. Cada jogo é uma história. A gente tem o pé no chão, está confiante porque a gente confia um no outro, confia no nosso trabalho, mas a gente sabe que vai ser complicadíssimo”, projeta Meindl.

“Estamos focados, continuamos com nossa humildade como sempre foi e a gente confia um no outro. Vamos fazer o nosso melhor para conseguir nossa medalha olímpica ou chegar ao lugar mais alto possível nas Olimpíadas”, afirma ele.

Adversários do Brasil

Presente no Grupo B, o Brasil encontrará na primeira fase dos Jogos de Paris a França, Alemanha e Japão. Para Léo Meindl, o grupo “não é fácil”, mas ele demonstra confiança no desempenho brasileiro.

“Minha projeção e expectativa são as melhores possíveis. A gente sabe que o nosso grupo não é fácil. O atual campeão do mundo, Alemanha, está na chave. Tem a França, dona da casa, o Japão, que vem com jogadores que estou na liga lá e estão evoluindo muito, tem alguns jogadores da NBA que completam a seleção deles”, analisa ele, que atua Alvark Tokyo, do Japão.

“A gente sabe que não é fácil e o plano é pensar passo a passo, conseguir desempenhar o melhor em cada jogo, sempre pensar muito e fazer o que a gente fez. Deixar nosso melhor ali e deixar o basquete falar por si só”, completa ele.