Borré quebra o silêncio no momento mais difícil
Após a derrota por 2 a 1 para o São Paulo, neste domingo, Rafael Santos Borré foi o primeiro jogador do Inter a se pronunciar publicamente. Em meio à pressão por resultados e ao futuro incerto de Roger Machado, o atacante não fugiu do peso da situação. “Obviamente sabemos que não podemos [seguir assim]. Estamos num momento difícil”, disse.

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Borré revelou que o ambiente nos bastidores é de cobrança e realismo. “Foi uma conversa normal. Cada um botou seu ponto de vista, Roger também. Sabemos da responsabilidade que temos”, afirmou. A fala do camisa 19 mostra que, mesmo sem crise aberta, a tensão tomou conta do elenco.
Enquanto outros jogadores passaram pela zona mista sem dar declarações, Borré fez questão de falar. “Quarta-feira nos traz uma alegria que precisamos. É uma oportunidade para virar a chave”, completou, já projetando o confronto decisivo pela Copa do Brasil.
Jogador expõe bastidores e clima após a partida
O atraso de quase uma hora para o início da coletiva de Roger Machado gerou dúvidas entre os repórteres. Segundo apuração, a reunião no vestiário foi tensa, com cobrança interna e posicionamentos duros. A declaração de Borré reforça esse cenário. “Cada um colocou o que pensa, sabemos que temos que dar mais”, disse.

Rafael Borré, na zona mista do Estádio Beira-Rio (Foto: Tainan Nunes)
O jogador colombiano, um dos líderes técnicos do grupo, deu o tom do momento: foco, seriedade e pressão. Ele também apontou a responsabilidade coletiva pela fase ruim. “Somos realistas”, afirmou. As palavras, ainda que cuidadosas, entregam o desgaste no ambiente e o peso do que está por vir.
A sinceridade de Borré contrasta com o silêncio do restante do grupo. Em um momento que exige postura, ele foi a voz ativa do elenco. A entrevista reforçou que a quarta-feira será determinante não apenas para o clube, mas também para o comando técnico.
Quarta-feira: a partida que pode mudar tudo
O Internacional volta a campo na quarta-feira, contra o Fluminense, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. A equipe precisa vencer por um gol de diferença para levar aos pênaltis ou por dois para avançar direto. A eliminação pode selar a saída de Roger.

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A fala de Borré dá o tom da decisão. “Quarta-feira pode virar a chave”, disse o atacante. A confiança do colombiano contrasta com a sequência negativa do time, que soma mais críticas do que vitórias nas últimas semanas.








