Martin Braithwaite incorporou o espírito gremista de forma rápida
O Grêmio surpreendeu o mercado da bola brasileiro e na janela de transferências de julho da atual temporada, fechou com o renomado jogador dinamarquês Martin Braithwaite. O atleta chamou atenção por sua rápida adaptação, bem como, com a conexão imediata que criou com o Imortal em poucos dias.
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O atacante, inclusive, já recebeu recado de Luis Suárez, que está de olho na temporada do Tricolor e não se calou sobre o desempenho de Braithwaite, que chegou em um momento complicado no Imortal, já que no meio do ano, o Grêmio ainda enfrentava desafios para amenizar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.
Entretanto, em recente entrevista para Duda Garbi, no programa O Assado, o dinamarquês mostrou que soube muito bem o problema que acarretou uma temporada repleta de problemas e detalhou seus olhares sobre a equipe do Grêmio.
Para Braithwaite, o time comandado por Renato Gaúcho não fica devendo aos concorrentes: “Até o momento, não vi um time melhor que o Grêmio. De verdade. Fizemos bons jogos e jogos ruins. Mas potencial, jogador por jogador, não vi uma equipe melhor que a nossa”, iniciou.
O que o dinamarquês explicou sobre as enchente no Rio Grande do Sul?
Na sequência, abriu o jogo sobre como foi complicado o período longe da casa gremista, justamente seus primeiros momentos no Clube.
Braithwaite comemora seu gol no Imortal – Até o momento, foram 14 jogos, 6 gols e duas assistências realizadas Foto: Maxi Franzoi/AGIF
“Depois da enchente, era um momento difícil para as pessoas. E uma equipe sem poder jogar em casa, na sua Arena, sofre. Isso é algo normal. Quando eu cheguei, foram duas semanas em Curitiba e isso foi horrível. Foi muito difícil”, explicou o dinamarquês.
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Sem “buscar desculpas”
O atacante fez questão de deixar claro que não é ‘desculpa’ pelos resultados indigestos que aconteceram, mas sim, um alerta sobre as dificuldades: “Quando jogamos, não buscamos desculpas e tentamos fazer o melhor. Mas a realidade é que o momento foi muito duro. Era difícil ficar cada dia em um hotel, viagens, treinamento. O Brasil é diferente, não é tudo concentrado, há bastante tempo de viagem”.