Imortal se movimenta em ano eleitoral
O Grêmio está focado na retomada da temporada após o recesso do Mundial de Clubes e se prepara para voltar aos gramados visando o duelo contra o São José, pela decisão da Recopa Gaúcha. No entanto, sua principal preocupação está no Brasileirão Betano, já que precisa de uma guinada na tabela, capaz de deixar a equipe colado no G-4.

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No momento, o time treinado pelo técnico Mano Menezes figura na 11ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 16 pontos, cinco a menos do que o Palmeiras, que abre a zona de classificação direta para a Copa Libertadores.
Entretanto, além da preparação no gramado do CT Luiz Carvalho, o Tricolor dos Pampas também se movimenta nos bastidores. Neste contexto, no topo da lista de prioridades está a contratação de reforços e Danilo Barbosa é a bola da vez, pois o volante do Botafogo tem conversas avançadas com a direção gremista.
Mas, os bastidores do clube também vivencia a atmosfera eleitoral, já que este ano escolherá o novo presidente, bem como seu novo conselho deliberativo. Desta forma, um dos candidatos, Paulo Caleffi, abordou uma questão bastante delicada para a administração do Clube: a compra da Arena do Grêmio.
Compra da Arena é complexa, explica Caleffi
Durante participação no programa Sem Filtro, exibido no canal do YouTube de GZH. Caleffi comentou sobre a complexidade da operação, que também foi tentada por Fábio Koff, Romildo Bolzan Jr. e Alberto Guerra.

O lendário Estádio Olímpico do Imortal Tricolor: Caleffi especulou sobre sua utilização em uma possível compra da Arena – FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
“É muito difícil comprar a Arena. Não é impossível, mas exige muito conhecimento técnico e jurídico. Já houve tentativas anteriores, inclusive do presidente Romildo, em cima de um movimento iniciado por Koff e que Guerra tentou concluir. Ainda assim, não avançou”, afirmou.
Na avaliação do pré-candidato, o principal obstáculo está nos passivos e nas incertezas que cercam a estrutura do estádio. Ele explicou que a Arena acumula um déficit de manutenção. “O negócio só vale a pena quando tivermos total clareza da situação da Arena. É como comprar um imóvel: tu vistorias, mas só descobres alguns problemas depois do uso. A Arena hoje representa um ônus. Já começamos com R$ 30 milhões a menos”.
Estádio Olímpico pode ser envolvido em possível negociação?

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Caleffi afirmou que o Imortal controla apenas um terço da dívida da Arena, enquanto os demais não estão disponíveis para venda, o que trava possíveis negociações. Para ele, a solução seria compensar com a área do Estádio Olímpico. “O Olímpico é a única garantia patrimonial que o Grêmio tem. Podemos pensar em uma compensação, em uma parceria com as partes envolvidas. Essa atual gestão da Arena não funcionou. Afasta o torcedor e prejudica a experiência nos jogos”.








