Ednaldo crê em recuperação

Um novo capítulo da Seleção Brasileira começa a partir de segunda-feira (19). Em Londres, os comandados de Dorival Júnior enfrentarão a Inglaterra, em um jogo amistoso. A Espanha será a próxima adversária.

Ednaldo fala sobre demissão de Diniz e nova fase da Seleção. Thiago Ribeiro/AGIF.
Ednaldo fala sobre demissão de Diniz e nova fase da Seleção. Thiago Ribeiro/AGIF.

Em entrevista ao GE, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, fez uma análise sobre o desempenho apresentado pela seleção no último ano. O mandatário apontou que o tempo não foi perdido.

Em 2023, foram cinco derrotas em nove partidas, tendo apenas 37% de aproveitamento. O Brasil está na sexta colocação das eliminatórias, com o recorde de três derrotas consecutivas.

“Não entendo como tempo perdido, porque também tiramos lições do que não deu certo. Temos que acreditar e seguir em frente com as mudanças. Temos um ciclo de mais de dois anos até a Copa do Mundo”, disse Ednaldo.

Resultados negativas e reverter a situação

O presidente CBF ainda cita que será possível reverter a situação: “Na própria Seleção, vimos ciclos com um tempo maior e sem os resultados que esperávamos. Vamos virar a página e acreditar que daqui para frente teremos os resultados positivos para trazer o hexa.

O trabalho do presidente, inclusive, foi criticado. Ednaldo, que foi investigado e afastado da CBF, deixou o cargo de diretor de seleções vago ao longo de 2023. Ramon Menezes e Fernando Diniz foram contratados como interinos.

Dorival Júnior é o melhor nome para a Seleção Brasileira?

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Após resultados negativos, Ednaldo Rodrigues voltou à presidência da CBF e, no início do ano, anunciou Dorival Júnior como o novo treinador da seleção para o ciclo até 2026.

“Realmente, os resultados não são bons, e a CBF procurou sempre fazer e atender tudo o que foi solicitado por aqueles que dirigem as seleções. Mesmo atendendo a tudo e a todos, não houve os resultados satisfatórios que o torcedor e nós gostaríamos”, explicou ele.

A saída de Diniz e acordo com o Fluminense

Ednaldo explicou o motivo da demissão de Fernando Diniz, com quem teve um pequeno atrito. O interino tinha vínculo até a metade do ano. Porém, após a renovação de Carlo Ancelotti com o Real Madrid, a CBF entendeu a necessidade de ter um treinador definitivo.

O presidente ainda explicou que não efetivou Diniz por conta de um acordo com o Fluminense. “Trouxemos como interino o Fernando Diniz, respeitando o acordo com o presidente do Fluminense”, contou.

“E depois como efetivo o Dorival Júnior e agora o Rodrigo Caetano na área de executiva para que possa ter todo o trabalho na seleção principal, mas aliado a restruturação de toda seleção de base. Esperamos que esses profissionais possam dar respostas positivas dentro de campo”, destacou.

A Seleção Brasileira recomeça suas partidas no dia 23, quando enfrenta a Inglaterra, em Wembley. Logo depois, no dia 26, encara a Espanha, no Santiago Bernabéu, em Madri.

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