Erros de arbitragem viram rotina e CBF se mexe por mudança
O futebol brasileiro passa por uma explícita crise de arbitragem. A cada rodada do Brasileirão Betano, uma nova polêmica estoura, com um mar de reclamações, não raro, erros nas decisões dos responsáveis do apito acabam sendo determinantes em mais de uma partida em uma única etapa.

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Foi assim na partida entre Palmeiras x Cruzeiro, com a reclamação da não expulsão de Gustavo Gómez, no duelo essencial para o topo da tabela, realizado o último final de semana, pela 30ª rodada.
Na partida entre Grêmio e Juventude também teve polêmica, com a reclamação de Gilberto, atacante do time de Caxias do Sul. A sequência de problemas levanta questionamentos e cobranças por atitude da CBF.
Entretanto, nesta segunda-feira (27), a tal atitude veio à tona, com uma informação publicada por Paulo Vinícius Colho. PVC estampou em coluna do UOL Esporte, que a CBF já procura caminhos para melhorar a arbitragem no Brasil.
O que a CBF foi fazer na Inglaterra que pode ser a chave para a evolução?
Segundo PVC, o coordenador da comissão de arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra, acabou de retornar da Inglaterra, onde passou três dias estudando métodos da PGMO (Professional Game Match Officials), o órgão responsável pelos árbitros profissionais da Premier League.

PVC revelou movimentação importante na coordenação da arbitragem da CBF – Foto: Reprodução Uol Esporte/YouTube
A ideia é entender como dar o passo para profissionalizar a arbitragem no Brasil: “Os ingleses pagam salário, seguros, bônus por jogo e premiações. Os ganhos podem alcançar 900 mil libras. Dedicam-se dez horas por dia a estudos, preparação física e técnica”, ressalta PVC, depois de revelar que os estudos serão incluídos no GT, o Grupo de Trabalho montado para aperfeiçoar a arbitragem.
PVC bate na tecla de que a postura dos dirigentes precisa mudar também
O jornalista fez questão de expor em sua coluna a postura de dirigentes que coloca o avanço do futebol em xeque no Brasil: “O Brasileirão tem a terceira maior média de público da história, abaixo apenas de 2023 e 2024. Ou seja, os três últimos campeonatos são os de maior público em todos os tempos. E, no entanto, dirigentes se comportam como se tivessem um açougue e escrevessem na porta: ‘Vendemos carne estragada.’ Não, a carne não está estragada. A gritaria é que estraga muita coisa”.








