Recentemente o atacante Paulinho virou alvo de muitas críticas e vaias por parte da torcida do Galo. O gol perdido contra o Palmeiras nas oitavas de final da Copa Libertadores foi o estopim para um certo ‘inferno astral’ vivenciado pelo camisa 10 do Time do Impossível.
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Porém, os números do jogador apontam para feitos notáveis, já que Paulinho é o vice-artilheiro do Atlético na temporada, com 18 gols marcados. O camisa 10 também cravou seu nome na história atleticana ao ser o primeiro a balanças as redes na recém-inaugurada Arena MRV.
O gol contra o Santos, na partida inaugural da nova casa do Galo promoveu uma reviravolta de cenário para o jogador. A retomada de Paulinho serviu como um interessante exemplo exposto pelo diretor de futebol, Rodrigo Caetano, que utilizou o caso para chamar uma reflexão. O atacante, além de ter marcado nas importantes vitórias sobre o Santos e o Bahia (partida em que saiu vaiado).
“Vou usar o Paulinho como exemplo. Nós temos., por cultura, o imediatismo, de se rotular facilmente. Hoje está feliz, mas saiu extremamente chateado no jogo no qual ganhamos por 1 a 0, gol dele, e saiu vaiado. Se ele não tivesse a base familiar que tem, pais que participaram da toma de decisão, do empresário dele, certamente teria sucumbido”, detalhou Caetano.
Paulinho tem entregado todo o seu potencial ao Atlético?
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Rodrigo Caetano fez questão de lembrar a maneira como o jogador chegou ao Atlético, primeiro, por empréstimo do Bayer Leverkusen, mas já assinou em definitivo: “Paulinho tem 23 anos, que está aqui por opção dele. Teve outras oportunidades em preço maior do que oferecemos para ele. Mas entendeu que o Galo era a sua melhor casa. Difícil pedir paciência, mas que não sejamos imediatistas. Nenhum jogador chegou ao Atlético por acaso. Então, é preciso ter tolerância”.