Atlético Mineiro e Eduardo Coudet não deram liga. As partes bem que tentaram, mas os desentendimentos constantes entre Rodrigo Caetano e o treinador argentino fizeram com que o comandante deixasse o Galo, que agora é dirigido por Felipão. Meses após a saída do gringo, o assunto ainda gera muito debate na Cidade do Galo. E na última segunda-feira (9), em uma entrevista para o canal Duda Garbi, o diretor de futebol explicou mais dos bastidores da saída de Coudet do Alvinegro. O dirigente alega que por falta de acordo com a SAF, os investimentos para 2023 tiveram que ser alterados ao longo da temporada.
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“Em determinado momento, o clube passa ainda por dificuldades financeiras, tanto é que a SAF que estava prevista para entrar no clube em meados de fevereiro desse ano, ela vai ser concretizada em 10 de novembro.Aí foi uma opção dele fazer um acordo com a gente para sair, porque os investimentos não tinham como acontecer mesmo“, afirmou o diretor em entrevista ao podcast do canal Duda Garbi.
Vale ressaltar que tanto o diretor quanto Eduardo Coudet tiveram suas brigas muito intensas na Cidade do Galo. A primeira delas ocorreu após a volta da 1ª Data FIFA, quando Coudet cobrou reforços após a derrota para o RB Bragantino, o diretor explicou para ele que os investimentos realmente não iriam mais chegar. Foi aí que tudo começou a desandar.
Tô assistindo a entrevista do Rodrigo Caetano pro Tchê do churrasco. Spoiler: ele diz com todas as palavras, sem ressalvas, que o Coudet saiu pq o clube não foi capaz de honrar os investimentos que havia prometido. Ou seja: é MENTIRA a narrativa oficial do clube. Tá gravado.
“Ali tínhamos a primeira parada para a data FIFA. Foi quando a nossa diretoria, que não sou apenas eu, manifestou como seria esse plano da SAF: ‘Olha, não vai ser agora. (…) Nós seremos os donos, mas não vamos fazer os movimentos nesse momento porque não teremos a SAF estruturada”, afirmou o diretor que continuou.
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“Nós fomos buscá-los em Buenos Aires por entender que ele seria importante para o projeto do Galo, pelo modelo de jogo. Tanto que ele tinha um contrato com a gente de dois anos. Aí, houve realmente um desencontro de ideias para a continuidade. O Galo desse ano, de 2023, tinha um elenco muito moldado no modelo de jogo dele. Você não vai fazer um contrato de dois anos com um profissional com o interesse de que ele saia, de que não tenha sucesso. (…) Ele é realmente um bom profissional, é inegável. Participei dele de duas contratações e de duas saídas. Então conheço como entra e como sai.”, concluiu