Vasco empata com o Fortaleza
Após toda a polêmica envolvendo a demissão de Ramón Díaz no último final de semana, o Vasco voltou a campo nesta quarta-feira (2), contra o Fortaleza, pela terceira fase da Copa do Brasil, na Arena Castelão.
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A partida terminou 0 a 0 e será decidida em São Januário no dia 21 de maio, às 21h30. O treinador do Sub-20, Rafael Paiva, falou sobre o resultado. Apesar do empate sem gols, o Gigante da Colina sofreu com a pressão adversária:
“Era um jogo muito difícil. A gente já sabia da dificuldade que ia ser. O mais importante é a resposta que os jogadores deram em campo. O time lutou muito, brigou muito, tentamos jogar. A ideia não era ficar só defendendo, não. Mas é muito difícil jogar contra o Fortaleza aqui. Diante de todas as dificuldades, das circunstâncias, eu acho que a gente respondeu bem”, disse.
Paiva também falou que Léo Jardim foi crucial para manter o time vivo e resolver a situação diante da sua torcida: “Léo Jardim está num momento fantástico. Um goleiro espetacular, extremamente dedicado e concentrado. A gente sabia que seria um jogo pesado, a gente estudou muito a equipe do Fortaleza e ele conseguiu nos ajudar com defesas difíceis. Goleiro do nível do Léo nesses momentos aparece mais. Ele foi determinante para a gente estar vivo para o próximo jogo”, disse.
Rafael Paiva fala sobre início de trabalho
Com a demissão inesperada de Ramón Díaz, que pode gerar um problema ainda maior em âmbitos judiciais, a diretoria do Vasco busca uma solução. Porém, ainda não encontrou o treinador ideal. Com a chegada de Pedro Martins para o cargo de diretor de futebol, há a esperança de que a situação seja resolvida em breve.
O nome de Fábio Carille foi colocado em pauta, mas o treinador do Santos recusou a proposta. Diante disso, por enquanto, Rafael Paiva permanecerá no cargo. Ele falou sobre esse início de trabalho com a equipe:
Léo Jardim realmente foi crucial?
Léo Jardim realmente foi crucial?
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“Foram bem intensas (as últimas horas). É um desafio enorme, resolver, tomar várias decisões em pouco espaço de tempo, sem muito trabalho. Nós, treinadores, temos que nos condicionar a isso, é nosso meio, o que a gente vivencia”, iniciou.
“É isso que nos torna cascudos para passar por essas situações. Tentar manter o controle. Ser tranquilo para tomar as decisões. Para mim está sendo uma experiência fantástica, vou dar meu melhor até quando for possível”, finalizou. O Vasco volta a campo no domingo (5), contra o Athletico-PR, na Ligga Arena, às 16h.
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O que dizem os torcedores do Vasco:
nem a física consegue explicar o tempo de reação do léo jardim