Chance de volta por cima
Na estreia de Roger Machado, o Internacional saiu derrotado de campo por 1 a 0 contra o Botafogo. A derrota deu sequência à má fase da equipe gaúcha.
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O mau momento recente culminou com a demissão do treinador argentino Eduardo Coudet. A equipe gaúcha, agora, sob novo comando, busca dar a volta por cima na temporada e hoje (23), contra o Rosario Central, dentro de casa, pela Sul-Americana, tem essa chance.
Polêmica no último jogo
Na última partida do Inter pelo Brasileirão Série A, uma polêmica tomou conta do jogo. Colorados saíram na bronca com um lance que seria pênalti para o time, mas não foi dado pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza.
Inter passa pelo Rosario?
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O problema foi que o ex-árbitro e analista de arbitragem PC de Oliveira concordou com a reclamação do Internacional e entendeu que Barboza, zagueiro do Botafogo, realmente cometeu pênalti no atacante Lucca.
“É um lance interessante para avaliarmos em relação ao que causou e à consequência do impacto. O Lucca chega primeiro, toca na bola, e aí tem uma ação atrasada do Barboza, que de maneira imprudente acerta o joelho do Lucca”, inicia o ex-juiz.
“De acordo com a regra do jogo, isso é pênalti, porque ele é imprudente e acerta, só atinge o adversário. No campo de jogo o Flavio talvez não tenha percebido esse contato”, explica PC.
“O VAR ratifica a decisão de campo levando muito em consideração a trajetória da bola, o fato do Lucca ter continuado correndo”, completa o analista citando o VAR.
Ponto destacado na análise
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O ex-juiz ressaltou que apesar de não poder entrar na decisão, o fato do atacante colorado não ter caído pode ter induzido o árbitro da partida assinalar a penalidade no lance e nem o VAR chamar o profissional para a revisão da jogada.
“É uma decisão muito mais voltada pela consequência do jogador não ter caído do que pela ação. Se você vai julgar simplesmente a ação, como diz a regra do jogo, é uma ação imprudente do Barboza. É lógico que o jogador não precisa cair para ser considerado falta. Tem que considerar a ação do defensor”, concluiu PC de Oliveira.