Diversos jogadores marcaram a história do futebol do norte e nordeste do Brasil, com suas habilidades inigualáveis, o carisma, os muitos títulos conquistados e os gols marcados ao longo das últimas décadas. Mas quais são os maiores jogadores das regiões?
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Pensando nisso, trouxemos um ranking que leva em conta diversos fatores, são eles:
Impacto no Clube e na Região
Relevância histórica para o time e contribuição para o futebol do Norte e Nordeste.
Conquistas e Títulos
Reconhecimento Nacional e Internacional
Atuação em clubes de destaque fora da região e/ou convocações para a Seleção Brasileira.
Identidade com o Clube e a Torcida
Tempo dedicado ao clube, idolatria da torcida e legado cultural.
Contribuição Técnica
Veja os 15 maiores jogadores do norte e nordeste:
15 – Maneca (Bahia)
Foto: Walmir Cirne/AGIF – Torcida do Bahia
Maneca nasceu em Salvador, Bahia, em 28 de janeiro de 1926. Começou sua carreira no Galícia, da Bahia, onde chamou a atenção por seu talento e habilidade com a bola. Em seguida, se transferiu para o Vasco onde viveu o auge de sua carreira.
No time carioca, se destaca até hoje, sendo um dos maiores artilheiros da história do Clube. O jogador também se destacou no Bahia, na década de 50, onde conquistou o campeonato estadual de 1956. Ele também esteve com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950.
14 – Ramon Menezes (Vitória e Bahia)
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Ramon Menezes
Ramon Menezes era considerado especialista em cobranças de faltas e escanteios, e se destacou no Vitória em 1995. Além de outra passagem, entre 2008 e 2010. Logo na sua estreia no Leão, marcou um hat-trick em amistoso, e acumula títulos e artilharia. Ele também teve uma passagem discreta pelo Bahia, em 1993/94.
Títulos conquistados no Vitória:
Campeonato Baiano: 1995, 2008, 2009 e 2010
Feitos pelo Leão:
6º maior artilheiro da história do Vitória: 88 gols
Artilheiro do Campeonato Baiano de 1995: 25 gols
13 – Marcelo Nicácio (Ceará e Fortaleza)
Foto: Tarso Sarraf/AGIF – Marcelo Nicácio
Nicácio é um dos jogadores mais famosos do nordeste, com passagens por diversos clubes da região. Uma das passagens mais marcantes foi pelo Ceará. Ele chegou ao Clube em 2010 e ajudou a equipe a se manter na Série A do Campeonato Brasileiro. No rival, acabou conquistando alguns feitos históricos.
Títulos e Artilharias:
Campeonato Cearense: 2009 (Fortaleza)
Artilheiro do Campeonato Cearense: 2009 (Fortaleza)
Artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro: 2009 (Fortaleza)
12 – Dadá Maravilha (Sport)
Foto: Bruno Cantini / Flickr Atlético – Dadá Maravilha
Dario José dos Santos, conhecido como Dadá Maravilha, é um ex-jogador que atuava como centroavante e se destacava por sua irreverência, seu faro de gol e por sempre soltar frases que marcaram o futebol: “Não existe gol feio, feio é não fazer gol.”
No dia 6 de abril de 1976, no duelo entre Sport e Santo Amaro, Dadá Maravilha marcou 10 gols na partida, que terminou em 14 a 0. Ele também foi campeão pernambucano em 1975 e artilheiro do estadual em 1975 e 1976, com 32 e 30 gols, respectivamente.
11 – Quarentinha (Paysandu)
Foto: Dilvugação/Paysandu
Paulo Benedito Santos Braga, mais conhecido como “Quarentinha”, nasceu em Belém do Pará em 1934 e construiu uma carreira lendária no Paysandu Sport Club. Sua trajetória no Paysandu durou 18 temporadas, marcadas pela conquista de 12 Campeonatos Paraenses, um feito que o coloca entre os maiores ídolos do clube.
Quarentinha participou de 135 clássicos “Re-Pa”, o maior clássico do futebol paraense, demonstrando sua importância em momentos decisivos. O reconhecimento de sua grandeza veio em 2000, quando foi eleito pela crônica esportiva como o melhor craque do século XX do futebol paraense. Em 2010, uma nova eleição com 100 votantes o consagrou como o maior craque da história do Paysandu.
10 – Douglas Franklin (Bahia)
Foto: Divulgação/Bahia
Douglas da Silva Franklin se destacou como ídolo do Bahia e também teve uma passagem de sucesso no Santos. Nascido em 9 de setembro de 1949, Douglas construiu uma carreira marcante, principalmente durante sua passagem pelo clube baiano entre 1972 e 1979.
No Tricolor, ele se destacou vestindo a camisa 8, com uma grande habilidade, visão de jogo e faro de gol. Além disso, ele participou da lendária equipe que conquistou o heptacampeonato baiano entre 1973 e 1979, um feito histórico para o clube. Douglas é o segundo maior artilheiro da história do Bahia, com 211 gols em 333 partidas, ficando atrás apenas de Carlito.
9 – Neto Baiano (Sport Recife)
Foto: Guilherme Hahn/AGIF – Neto Baiano
Neto Baiano é conhecido pelas suas passagens no Vitória e no Sport. Ele começou sua carreira no Leão, em 2002. Mas também jogou por outros clubes, como Atlético Paranaense, Palmeiras, Sport Recife, Jeonbuk Hyundai Motors (Coreia do Sul), Kashiwa Reysol (Japão), CRB, Criciúma e Brasiliense. Neto se destacou pelos títulos e artilharias, principalmente no Sport.
Títulos:
Vitória – Campeonato Baiano: 2009
Sport – Copa do Nordeste: 2014 e Campeonato Pernambucano: 2014
CRB – Campeonato Alagoano: 2016, 2017
Prêmios individuais
Seleção do Campeonato Baiano 2012[36]
Seleção do Campeonato Pernambucano 2014
Craque do Pernambucano 2014
Seleção da Copa do Nordeste 2014
Craque da Copa do Nordeste 2014
8 – Luiz Carlos (Ceará)
Foto: Divulgação/ Instagram Luiz Carlos Pinto (Imperador) – Luiz Carlos
Luiz Carlos se destacou pelo Ceará na posição de centroavante fazendo 12 gols no na Série B do Campeonato Brasileiro. Chegou a ser comparado com Adriano Imperador nessa época.
Depois de uma passagem pelo Internacional e estar no elenco campeão da Copa Sul-Americana de 2008, ele foi emprestado ao Fortaleza e ajudou o time contra o rebaixamento para a Série C, em 2010.
Títulos:
Copa Sul-Americana: 2008
Campeonato Cearense: 2009
Taça Padre Cícero: 2013
7 – Rinaldo (Fortaleza)
Foto: Thais Pontes / Fortaleza EC – Rinaldo
Rinaldo Santana dos Santos atuava como atacante e é um ídolo histórico do Fortaleza. Ele nasceu em Rio Piracicaba, Minas Gerais, em 24 de agosto de 1975, mas marcou carreira no Nordeste do Brasil. Os clubes que defendeu: América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, São Caetano, Guarani-SP, Fortaleza, FC Seoul, Sport, Goiás e América-RN.
Em 2006, marcou quatro gols em um duelo contra o Ceará, se tornando um dos dois maiores goleadores em uma só partida do Clássico-Rei. Ele também é o maior artilheiro do Fortaleza em campeonatos nacionais, com 43 gols marcados nas primeiras e segunda divisão.
Títulos:
Campeonato Cearense: 2004, 2007 e 2010.
Artilharias no Fortaleza:
Campeonato Brasileiro de Futebol – Série B: 2004 (14 gols)
Campeonato Cearense de Futebol: 2006 (19 gols) e 2007 (14 gols).
6 – Beijoca (Bahia)
Foto: Divulgação Site Oficial do Bahia – Beijoca
Beijoca atuava como atacante e é considerado um dos maiores ídolos da história do Bahia. Ele nasceu em Salvador, em 23 de abril de 1954, e marcou seu nome no futebol baiano com muitos gols e títulos. Ele fez parte da geração de ouro do Bahia na década de 1970, que conquistou o hexacampeonato baiano entre 1975 e 1979
Beijoca teve diversas passagens pelo Bahia, somando sete anos ao todo (1969, 1970, 1975, 1976, 1977, 1978 e 1984). Nesse período, ele conquistou seis títulos do Campeonato Baiano (1970, 1975, 1976, 1977, 1978 e participou da campanha de 1979). No total, ele marcou 106 gols com a camisa tricolor, o que o coloca como o 12º maior artilheiro da história.
5 – Juninho Pernambucano (Sport Recife)
Foto: Fabio Castro/AGIF – Juninho Pernambucano
Juninho Pernambucano é reconhecido como um dos maiores batedores de falta da história do futebol. Revelado no Sport, ele fez parte da “geração de ouro” do clube, conquistando o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste em 1994, tornando-se ídolo da torcida.
Além disso, ele tem grande reconhecimento internacional, fazendo sucesso na Seleção Brasileira, sendo campeão da Copa do Mundo de 2002 e da Copa das Confederações de 2005. Ele também se destacou no Vasco e no Lyon, da França.
4 – Gildo (Ceará)
Foto: Divulgação/Ceará – Gildo
Gildo Fernandes é o maior ídolo da história do Ceará, onde conquistou diversos títulos estaduais pelo clube, incluindo os campeonatos cearenses de 1961, 1962, 1963 e 1971. Além disso, foi peça fundamental na conquista do Torneio Norte-Nordeste em 1969.
O atacante se consagrou como o maior artilheiro da história do clube. Estima-se que ele tenha disputado 420 jogos pelo Vovô, marcando 261 gols. Ele também é o jogador que fez mais gols pelo clube nos Clássicos-Reis.
3 – Clodoaldo (Fortaleza)
Foto: Divulgaçaõ/Fortaleza
Clodoaldo iniciou sua carreira nas categorias de base do Fortaleza e logo se destacou na equipe principal. Sua habilidade, velocidade e faro de gol o consagraram como um dos principais jogadores do time. Ele é o terceiro maior artilheiro da história do Fortaleza, com 127 gols.
Clodoaldo se tornou um xodó da torcida tricolor, que o apelidou de “Capeta do Pici”. Ele marcou época com o time da “Jangada Atômica” e foi peça fundamental nas conquistas do Campeonato Cearense nos anos de 2000, 2001, 2003, 2004 e 2005. A torcida chegou a criar um hit em sua homenagem, o “Rap do Clodô”, que dizia “Uh, terror, Clodoaldo é matador!”.
2 – Marcelinho Paraíba (Sport Recife)
Foto: Diego Nigro/JC Imagem/AGIF – Marcelinho Paraíba
Marcelinho Paraíba era conhecido pelo seu visual extravagante nos tempos de jogador, com cabelos pintados de várias cores. O meio-campista acumula passagens por Grêmio, Flamengo, Santos, Coritiba e outros. Ele também fez carreira internacional, onde atuou no Olympique de Marseille, Trabzonspor e Wolfsburg e Hertha Berlim.
Em 2011, Marcelinho marcou 12 gols pelo Sport na Série B e ajudou a equipe a conquistar o acesso à primeira divisão. Além dos clubes, ele se destacou na Seleção Brasileira. Nas eliminatórias para a Copa do Mundo FIFA de 2002, Marcelinho Paraíba atuou em quatro partidas, com destaque para o confronto contra o Paraguai, no Estádio Olímpico. Na ocasião, ele abriu o placar na vitória brasileira por 2 a 0.
1 – Bobô (Bahia)
Foto: Divulgação/Bahia – Bobô
Bobô começou sua carreira na Catuense, um clube de Alagoinhas, na Bahia e em 1984 transferiu-se para o Tricolor baiano, onde viveu o auge de sua carreira. Ele foi um dos principais jogadores da equipe que conquistou o Campeonato Brasileiro de 1988, o segundo título nacional do Clube.
Após deixar o Bahia em 1989, Bobô jogou em diversos outros clubes, como São Paulo, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Internacional. Além disso, o meia-direita também teve uma breve passagem pela Seleção Brasileira, tendo disputado 3 partidas.