O Botafogo vive grande fase na temporada de 2023, o que deixa tanto o elenco quanto comissão técnica em evidência no mercado da bola. No comando da equipe que lidera o Campeonato Brasileiro após a disputa de 10 rodadas, acumulando oito vitórias no período, o técnico português Luís Castro ganhou os holofotes nos últimos dias após ser apontado como alvo de um dos ricos do futebol mundial.
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Diante dos rumores de uma possível saída do Glorioso para o Al-Nassr, da Arábia Saudita, em meio à temporada, o comandante europeu afirmou não estar preocupado com a situação. “Não quero falar sobre o tema, até porque temos jogo depois de amanhã, e depois o Palmeiras. Uma coisa eu sei: o meu agente foi sempre a pessoa que tratou do meu futuro enquanto treinador. Eu nem me preocupo com o tema, preocupo-me minimamente. Trabalho dia a dia de cabeça limpa e é isso que vou continuar a fazer“, afirmou, em entrevista à Rádio Globo.
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Luís Castro liga alerta no Botafogo
Apesar de minimizar o interesse árabe, Luís Castro deu uma declaração que serve de alerta para a torcida botafoguense. “Nem sempre terminei os meus contratos, a verdade tem que ser dita. Quando estava no Chaves tinha dois anos de contrato e interrompi a meio, o Vitória de Guimarães pagou a rescisão. Foi uma negociação entre os clubes. O presidente do Chaves entendeu que eu deveria seguir meu caminho num clube com projeção de Liga Europa“, iniciou.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – O português vive grande momento no Botafogo
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“No Vitória de Guimarães atingimos o objetivo, colocámos a equipa apurada para a Liga Europa, e entre o primeiro e o segundo ano o Shakhtar solicitou o meu trabalho. O Vitória de Guimarães entendeu tudo que tinha feito e que deveria deixar-me ir para uma equipe de Champions (League). Houve um entendimento entre os clubes e saí“, adicionou Luís Castro. Até mesmo o acerto com o Botafogo aconteceu enquanto o treinador estava empregado em outra equipe.
“No Shakhtar cumpri os dois anos de contrato, apareceu o Duhail e queria experimentar o Médio Oriente. No meio do contrato, o Botafogo interessou-se pelo trabalho e chegou a um acordo, já não fui fazer a Champions asiática. O meu presidente na altura disse que não queria antes de cumprir a final da Taça Emir, mas se ganhássemos poderia chegar a um acordo com o Botafogo. Saí sempre a bem, com acordo entre clubes. Saí por três vezes no meio do contrato“, completou o português.