Na noite da última quinta-feira (29), o Botafogo ficou apenas no empate com Magallanes por 1 a 1 pela Sul-Americana, no Estádio Nilton Santos e terá que jogar os play-offs da Copa Sul-Americana. Porém, o resultado ficou em segundo plano neste duelo. Isso porque todos estavam no aguardo de Luís Castro, que tem uma proposta para treinar o Al-Nassr, da Arábia Saudita. O português está inclinado a aceitar o convite do time árabe e deixar o Botafogo.
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Uma reunião deve acontecer nesta sexta-feira (30) entre Luís Castro e John Textor. No entanto, na entrevista coletiva da última quinta-feira (29), o português já falava em tom de despedida. Em alguns momentos, por exemplo, o profissional chegou a atacar um projeto recente da equipe carioca afirmando que o Clube o queria demitir em um passado recente.
“O projeto do Botafogo não existia 3 meses atrás, quando a comunicação social queria me mandar embora? Um bom projeto não pode depender de uma só pessoa. Não pode”, desabafou Luís Castro, que logo na sequência explicou para um repórter o que fez ele pensar em deixar o Fogão mesmo o time sendo líder do Brasileirão.
Luís Castro, sobre "abandonar" o projeto: "O projeto do Botafogo não existia 3 meses atrás, quando a comunicação social queria me mandar embora? Um bom projeto não pode depender de uma só pessoa. Não pode!" 📸 Reprodução/Botafogo TV
“O que mudou é o que também acontece contigo, quando você recebe uma boa proposta de trabalho. O que você faz quando recebe uma boa proposta de trabalho? Pensa nela ou coloca de lado? Todos aqui são iguais. Não sejamos hipócritas. Vocês sabem que comigo é olho no olho. Pra cima de mim, não.”, esbravejou o português.
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Por fim, Luís castro pontuou que amanhã ele fará a reunião com John Textor para comunicar sua decisão, mas ponderou que independente do que definir ele acredita que o time e o espírito de vencedor da equipe carioca continuará: “Independente do resultado da reunião de amanhã, eu sei que aqui há um conceito de família. E eu sei que há um conceito de espírito vencedor que fica aqui. E que há um elenco que fica aqui pronto para todas as batalhas que terá pela frente. E sei que nas famílias e nas organizações, muito mais que as pessoas, o que interessa é o perfil das pessoas. Mas esse conceito família já existia há 2, 3 meses, já existia no ano passado. Já era importante, não é só agora que estamos em 1º. Não é hoje que eu e nossa administração somos importantes. Já éramos importantes mesmo quando faziam apelo para a saída de alguns dessa família, mesmo quando alguns eram agredidos em campo. Já éramos uma família. Se ficar ou sair, o Botafogo é muito maior que as pessoas.“, concluiu.