Decisão considerada uma final:
O Grêmio respirou no Campeonato Brasileiro após 2 vitórias consideradas muito importantes para diminuir o clima de tensão que era visto nos bastidores, mas agora sabe que a responsabilidade volta nas costas de Renato Portaluppi.
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Isso ocorre pois, depois de duas derrotas seguidas na Libertadores, o Imortal agora tem uma decisão às 19h, desta terça-feira (23), contra o Estudiantes, no Estádio Jorge Luis Hirschi, o UNO, em La Plata, na Argentina.
Sabendo da enorme pressão que vem sendo feita, o presidente Alberto Guerra, no hotel onde os gaúchos estão hospedados, reconheceu que o duelo, histórico principalmente pelos acontecimentos de 1983, se trata de uma final.
“Mais uma batalha aqui. Acabamos chegando a La Plata, de novo, para a parte dois da Batalha de La Plata. E estamos encarando como uma primeira grande final. Não poderia ser diferente“, iniciou, completando:
Vencer é ótimo, mas empatar é aceitável:
“A gente sabe que esse jogo é fundamental para as pretensões do Grêmio na competição. Ainda que com todas as dificuldades e desfalques, estamos encarando aqui como uma primeira final”, reconheceu Guerra.
Em seguida, o mandatário, além de deixar claro que 3 pontos seriam essenciais em busca da classificação, opinou que um empate não é ruim, até fazendo alusão ao que ocorreu em 2019, com uma situação muito semelhante:
Empate tem que ser comemorado?
Empate tem que ser comemorado?
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“Acho importante que a gente saia vivo daqui. A gente vai buscar sempre a vitória, acho que é muito importante se a gente conseguir sair daqui com os três pontos. Mas também acho que o empate não é um péssimo resultado“, disse.
“Lembro de 2019, em que eu estava no futebol também. Fizemos um ponto nas três primeiras rodadas, e depois conseguimos a classificação no segundo turno. A postura é buscando a vitória sempre. Agora, dependendo do andamento do jogo, o empate pode não ser um mau resultado”, avaliou o mandatário.
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Valeu a pena ter poupado jogadores?
O presidente ainda fez questão de deixar claro que tudo isso ocorreu por conta da final do Campeonato Gaúcho, que era considerado uma prioridade naquele momento, ou seja, os titulares acabaram sendo poupados nos últimos jogos.
“O grande resultado que nos colocou nessa situação foi contra o Huachipato. Foi um jogo atípico, em que acho que o Grêmio produziu o suficiente para marcar seu gol no primeiro tempo”, começou Guerra.
“Não fez e acabou tomando em duas conclusões. Isso é do futebol, acontece eventualmente. Realmente o Grêmio tinha colocado uma energia muito grande três dias antes, na final do Campeonato Gaúcho“, disse, completando:
“Acho que não voltaria. A gente fez o que deveria ter sido feito. Agora, isso é esporte. Se fosse lógico, se soubéssemos o que iria acontecer, não teria a graça que tem o futebol. Não tem partida ganha”, finalizou o mandatário.