Faz quase um mês que John Textor está no comando do Botafogo apósconcretizar a compra de 90% da SAF do Clube. E apesar da torcida ficar empolgada pois está entrando dinheiro para melhorar as coisas, o empresário sempre é muito cauteloso com os próximos passos do time carioca.

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Em entrevista para o jornal O GLOBO, Textor revelou que o começo bem-sucedido do Botafogo no Campeonato Brasileiro será se a equipe conseguir se firmar na Série A e não ser rebaixada.
“Eu acho que será um começo bem-sucedido se não formos rebaixados. É a primeira coisa que você tem que fazer quando se sobe. E então consolidar. Acho que temos equipe para ficar na metade superior da tabela? Sim, acho que vamos ter uma folha salarial tão alta quanto quase todos, estaremos entre as seis ou sete melhores”, falou Textor.

Reprodução/ SporTV/ John Textor em entrevista.
Que completou: “Estamos gastando com taxas de transferência muito fortes para os padrões do Brasil, mas, ao mesmo tempo, você reúne todas essas pessoas, traz um novo sistema, traz um novo treinador, e aí você pode ter problemas de química. E sabe se lá o que vai acontecer no meio da temporada. Haverá uma lesão, um susto, um obstáculo na estrada, problemas… são temporadas muito longas. Queremos ganhar um campeonato, gastamos muito dinheiro e acho que podemos terminar na metade de cima da tabela, mas essas lombadas acontecem. Acho que será um sucesso se consolidarmos nossa posição na Série A e nunca mais voltarmos à B. E vamos começar por aí.”
Textor ainda ressalta que é importante dar tempo para Luis Castro e toda a comissão técnica, assim como os novos jogadores terem tempo de trabalhar. Tudo é novo no clube, então o empresário foca mais uma vez em seguir na Série A para buscar novos objetivos nas próximas temporadas.
“O sucesso este ano é ficar na Séria A e desenvolver uma identidade e uma marca de futebol com a qual as pessoas possam se relacionar e entender. O tal do “Botafogo Way”: qual é o nosso estilo de jogo? Como que tipo de sistema achamos que será bem-sucedido? E importante: dar tempo ao Luís Castro este ano e ano que vem para por nesse sistema peças que se encaixam e funcionem.”








