O Grêmio sempre foi conhecido por ser um dos clubes do futebol brasileiro que mais utiliza os jogadores das categorias de base, conseguindo dar oportunidades no profissional e com brilho, despertando interesse de europeus. Essa situação pode ser exemplificada com casos como Everton Cebolinha, Pepê, Tetê, Douglas Costa, entre outros.
Atualmente, disputando a Série B, alguns guris também fazem parte da espinha dorsal montada por Roger Machado, casos de Bitello, Ferreirinha, Elias, entre outros. Essa qualidade em criar nomes que conseguem se destacar fora do Brasil é vista há muito tempo, tanto que existem peças que seguem atuando em alto nível até os dias de hoje.
Um desses casos é de Walace, que após ter brilhado pelo Imortal, foi vendido ao Hamburgo, da Alemanha. No mesmo país, também jogou pelo Hannover 96, mas atualmente está firme na Udinese, da Itália, já realizando 32 jogos nessa temporada. O volante, de 27 anos, em conversa com a TNT Sports, trouxe informações sobre seu atual estilo dentro de campo e se acompanha seu clube formador.
"Minha passagem pelo Hamburgo não foi das melhores, mas me fez crescer. Ali eu vi que teria de me adaptar ao país, e não o país se adaptar ao Walace. Para mim foi muito importante. Mudei muito taticamente em relação ao Walace do Grêmio e ao Walace de hoje. Na Udinese melhorei muito. Na Alemanha era muito intenso também, e aqui foi a mesma intensidade e logo peguei o ritmo do jogo", iniciou, confirmando que segue de olho no Tricolor:
"Acompanho bastante. Às quartas-feiras é difícil pelo fuso-horário, mas aos domingos, quando posso, sempre acompanho. principalmente o Grêmio. É um clube que eu amo, que me lançou para o futebol. Infelizmente está na Série B, mas estarei torcendo sempre pelo Grêmio", ressaltou. Em Porto Alegre, foram 115 jogos, 5 gols e 3 assistências.
