Não perdoou ninguém
Juca Kfouri, jornalista da UOL, expressou sua opinião contundente sobre a partida entre Cruzeiro e Coritiba, destacando o cenário caótico em que o jogo se desenrolou.
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No calor sufocante de Curitiba, no estádio improvisado da Vila Capanema, o Cruzeiro, necessitando da vitória, viu-se diante de um Coritiba virtualmente rebaixado. O jornalista ressaltou a fragilidade do Cruzeiro, “herdeiro da gestão de criminosos que arrebentaram a vida do clube — e seguem soltos”, disse o jornalista em sua coluna.
O time não apresentou um desempenho convincente, revelando suas limitações. O gol de Bruno Rodrigues, aos 35 minutos do segundo tempo, foi anulado por um impedimento milimétrico, decisivo para o desfecho do jogo.
A situação se agravou aos 45 minutos, quando Robson marcou para o Coritiba, adiando o rebaixamento e afundando ainda mais o Cruzeiro. A reação dos torcedores foi intensa, resultando em invasões ao gramado e tumultos.
‘Segue o jogo’
Kfouri criticou a falta de segurança no estádio precário da Vila Capanema, considerando a ocorrência inaceitável. O jornalista destacou a decisão questionável de autorizar o jogo na Vila Capanema, apontando responsabilidades para a CBF, autoridades curitibanas, direção do Coritiba e torcedores cruzeirenses.
PR – CURITIBA – 11/11/2023 – BRASILEIRO A 2023, CORITIBA X CRUZEIRO – Invasao de torcedores durante partida no estadio Durival de Britto pelo campeonato Brasileiro A 2023. Foto: Gabriel Machado/AGIF
“A CBF jamais deveria ter autorizado o jogo em Vila Capanema, e as autoridades curitibanas também são responsáveis, além da direção do Coritiba e, é claro, os cruzeirenses que invadiram o gramado.”, reiterou Juca.
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Com o Cruzeiro ficando apenas com 36 pontos e enfrentando adversários difíceis nas próximas partidas, Kfouri concluiu seu texto classificando o episódio como uma vergonha e criticando a falta de discernimento da arbitragem nacional, que permitiu a continuidade do jogo após a confusão.