Passagem pelo Galo marcou
Recém-aposentado, o meio-campista Elias, de 39 anos, aproveitou sua participação em um programa de podcast para comentar sobre histórias de sua longínqua carreira dentro de campo, que terminou em 2020.
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Profissional desde 2006 até 2020, o meio-campista defendeu clubes como Náutico, São Bento, Juventus, Ponte Preta, Corinthians, Atlético de Madrid (da Espanha), Sporting (de Portugal), Flamengo, Atlético Mineiro e Bahia. Além disso, o jogador também vestiu a camisa da Seleção Brasileira.
Uma história que chamou atenção do público envolvia o lateral-direito Guga, ex-jogador do Atlético-MG e hoje defendendo o Fluminense. Elias esteve no Galo entre os anos de 2017 e 2019, depois de uma segunda passagem em Portugal, somando 164 jogos, com 25 gols marcados.
Elias tocava no Guga de propósito?
O ex-meio-campista relembrou durante sua participação no Charla Podcast que os companheiros de Guga procuravam o defensor somente para ele ser vaiado pela torcida. “A torcida vaiava para caramba. Ela vaiava o Guga no bobinho. De sacanagem, a gente tocava a bola no Guga. A torcida: ‘Uh, uh, uh’. Foi na época em que ele falou a parada do Flamengo, e a torcida do Galo odeia o Flamengo. A gente só tocava nele, e ele: ‘Sacanagem’. E a gente: ‘Não, vamos fazer ele cansar’”, comentou Elias.
O episódio citado pelo ex-jogador aconteceu em novembro de 2019, quando o Flamengo ganhou a Libertadores. Na época, o lateral-direito atleticano compartilhou um vídeo nas redes sociais no qual comemorava o título rubro-negro, gerando um mal-estar e culminando em um pedido de desculpas.
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“Estou vindo aqui primeiramente para pedir perdão a vocês torcedores, para a instituição do Atlético e ao grupo. Vim aqui assumir o meu erro. Estava numa brincadeira entre amigos e familiares. Errei ao postar o vídeo. Poxa, eu sou muito grato ao Galo por tudo o que vivi este ano aqui”, disse, à época.
Elias e Jorge Jesus
Elias também contou que sugeriu que o treinador português Jorge Jesus recusasse treinar o Atlético-MG na época que ainda estava na equipe mineira para aceitar trabalhar no Flamengo. O Mister estava indeciso entre os dois clubes.
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O ex-jogador relembrou que ouviu dos dirigentes falsas promessas para convencer o treinador. “(Falaram) ‘Se você vier para cá, a gente vai trazer isso, isso, aquilo’. E eu sabendo de tudo, que não era bem aquilo que eles estavam falando”, comentou.
