Dunga fala sobre o momento da Seleção Brasileira
Ícone do futebol brasileiro, Dunga, capitão do Tetra e ex-treinador da Seleção, reconhece os desafios enfrentados pelo Brasil nos últimos anos, mas rejeita a ideia de que a equipe perdeu sua magia. Para ele, a solução passa por “ter humildade” e compreender o atual momento de transição.
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O ex-jogador esteve no Rio de Janeiro nesta semana para o lançamento da série documental “Brasil vs Dunga – Futebol em Pé de Guerra”, onde compartilhou sua visão sobre o futebol nacional.
Em entrevista exclusiva ao Lance!, ele comentou temas como o desempenho da Seleção, o papel de Neymar e Vinicius Jr., além do desejo de Ronaldo Fenômeno em presidir a CBF.
Dunga comentando sobre evolução
“Os outros também evoluem”, afirmou Dunga ao refletir sobre a evolução de seleções rivais. Ele lembrou que o Brasil foi referência durante os anos de 1990 a 2002, com conquistas marcantes e presença em três finais consecutivas de Copa do Mundo.
No entanto, segundo ele, o erro está em acreditar que esse nível seria mantido sem considerar o crescimento dos adversários e as mudanças nas gerações de jogadores.
O momento mais marcante da conversa veio quando Dunga apontou uma crítica clara: “O Brasil foi estudar a Europa naquilo que não precisava estudar.”
Concorda com ele?
Para o ex-treinador, essa busca por inspiração em modelos estrangeiros acabou desviando o foco do que sempre foi a essência do futebol brasileiro: o talento natural e a criatividade.