Neste sábado (23), o Ceará foi motivo de polêmicas, mas por razões fora das quatro linhas. O atacante Arthur Cabral, ex-jogador do Vozão, foi vendido pelo FC Basel (Suíça) para a Fiorentina (ITA), pelo valor de R$98 milhões. 30% desse valor era direito do Palmeiras, devido à uma cláusula no contrato assinado da venda do jogador, que erado time paulista ao Clube suíço.
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De acordo com o portal UOL, adiretoria do Ceará alega que metade desses 30% que seriadestinadoao Palmeiras, deve ser direcionado ao Vozão, por causa da taxa de mais-valia, o que seria algo em torno dos R$ 12 milhões. Porém, o Palmeiras nega que deva tal quantia ao Clube nordestino, pois vendeu todos os direitos ao time suíço durante as negociações pelo atacante, então não recebeu os 30%.
O presidente do Ceará, Robinson de Castro,deu entrevista ao UOL, onde afirmou que o antigo mandatário do Palmeiras, Maurício Galiotte, reconhecia a dívida com o Ceará: “Sempre tivemos uma excelente relação com o Galiotte. Na época, conversei com ele, e ele me disse que eu estava certo. Mas o (CEO do Palmeiras) Cristiano Koehler, não sei sob ordens de quem, disse agora que o Palmeiras não vai pagar“, revelou Robinson.
Marcello Zambrana/AGIF – Arthur no Palmeiras.
Com isso, o Ceará vai acionar o Palmeiras na justiça em busca de receber o dinheiro que, segundo o presidente, é direito do Clube. Isso porque as tentativas extrajudiciais de negociar com o time paulista não deram certo: “A gente tentou fazer tudo de forma amigável, mas o Clube nos enviou uma contra-notificação negando-se a pagar, então não nos resta outra coisa a fazer“, disse o mandatário.
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O Departamento de Comunicação do Palmeiras manteve a opinião de que o time está correto e não deve nada para ninguém: “O Palmeiras entende que não está em débito com o Ceará. Se houver necessidade, o Clube vai se manifestar sobre essa questão nos fóruns competentes“, afirmou o time em nota encaminhada ao portal UOL.