Os principais estádios do futebol brasileiro receberam um banho de modernidade nos últimos anos. Vários palcos precisaram ser adaptados, pois seriam sedes das maiores competições do mundo. Copa do Mundo, em 2014, Jogos Olímpicos, em 2016, e Copa das Confederações, em 2013, foram sediadas no Brasil. Com isso, os estádios precisariam estar dentro das normas e do padrão da Fifa e do COI (Comitê Olímpico Internacional) para receber os eventos. 

Mané Garrincha: capacidade para mais de 72 mil espectadores em Brasília (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)
© Ettore ChiereguiniMané Garrincha: capacidade para mais de 72 mil espectadores em Brasília (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)

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Estádios como a Arena da Amazônia (em Manaus-AM), Arena Pantanal (Cuiabá-MT) e Arena das Dunas (localizada em Natal-RN) foram construídos exclusivamente para receber as 32 seleções no mundial disputado em 2014. Outros locais como o Maracanã (Rio de Janeiro-RJ), Mineirão (Belo Horizonte-MG), Beira-Rio (Porto Alegre-RS) e Arena da Baixada (Curitiba-PR) já existiam, mas ganharam reformas para ficarem aptos aos grandes eventos. 

Reinauguração e mudanças marcaram o estádio de Brasília 

O estádio Nacional de Brasília, conhecido como Mané Garrincha, foi reinaugurado em 2013, mas o que muitos não sabem é que o palco na capital nacional existe desde o ano de 1974. “O estádio Mané Garrincha, de Brasília, não estava nem ainda projetado no momento da inauguração da capital do Brasil, em 1960, mas seguiu as ideias e formas arquitetônicas que marcam a cidade. Assim como outros edifícios icônicos locais, o estádio revela preocupações do Movimento Moderno na Arquitetura. Por exemplo, nota-se a ‘verdade dos materiais’, ou seja, o desejo intencional de deixar aparente o concreto, material da estrutura”, disse a Profa. Ma. Júlia Coelho Kotchetkoff, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Cruzeiro do Sul.

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Com capacidade para 70 mil pessoas, o estádio foi projetado pelos arquitetos Ícaro de Castro Mello e Eduardo de Castro Mello. “Vale também saber que a edificação que podemos visitar hoje já sofreu alterações, em relação à construção original. Nos primeiros anos do século XXI, o estádio recebeu novos projetos e posteriormente reformas, para se adequar aos padrões da FIFA (…). Dentre as alterações realizadas, foi retirada a pista de atletismo preexistente, rebaixado o nível do campo, instalada uma nova arquibancada e criada a cobertura para o público, utilizando uma estrutura mista de concreto armado e cabos de aço”, complementou a professora.

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Palco segue recebendo grandes jogos, porém, com menos frequência 

Atualmente, o estádio Mané Garrincha recebe partidas esporádicas do futebol brasileiro, já que a capital do país não conta com um time nas principais ligas do Brasil. Partidas como a final da Supercopa do Brasil entre Palmeiras e Flamengo, o jogo entre Vasco e Nova Iguaçu pelo Campeonato Carioca e o duelo entre Grêmio e Campinense pela Copa do Brasil, foram disputadas no palco de Brasília.

Luis Suárez: craque uruguaio esteve no Mané Garrincha com a camisa do Grêmio. Foto: Mateus Bonomi/AGIF

Luis Suárez: craque uruguaio esteve no Mané Garrincha com a camisa do Grêmio. Foto: Mateus Bonomi/AGIF