Acréscimos

A Seleção Brasileira Feminina de Futebol fez história nesta terça-feira (6), ao vencer a Espanha por 4 a 2 e garantir uma vaga na final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com uma exibição de encher os olhos, as brasileiras mostraram sua força ao superar a campeã mundial e agora estão preparadas para um embate decisivo.

Yasmim, jogadora do Brasil celebra a vitória após o jogo das semifinais entre Brasil e Espanha durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 no Stade de Marseille, França-  06/08/2024 em Marselha, França.
© Getty ImagesYasmim, jogadora do Brasil celebra a vitória após o jogo das semifinais entre Brasil e Espanha durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 no Stade de Marseille, França- 06/08/2024 em Marselha, França.

O jogo contra a Espanha não só garantiu a vaga na final, como também estabeleceu um novo recorde: a Seleção Feminina esteve em campo por impressionantes 106 minutos de acréscimos. Isso equivale a uma partida inteira e ainda sobra um tempinho, destacando a intensidade e a importância dos momentos finais desta Olimpíada.

Os acréscimos prolongados têm sido uma marca registrada dos Jogos Olímpicos de Paris. Até agora, foram 352 minutos de acréscimos em 22 partidas do futebol feminino, com uma média de 16 minutos por jogo. No masculino, a soma chega a 464 minutos em 30 partidas, com uma média de 15,4 minutos.

Rumo à grande final

As mudanças nas regras, introduzidas após a Copa do Mundo de 2022, têm contribuído para o aumento dos acréscimos. A FIFA recomendou maior tempo adicional devido ao VAR, substituições extras e celebrações. Essa tendência reflete o impacto das novas regras e ajustes na dinâmica dos jogos.

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No jogo contra a Espanha, o Brasil enfrentou 30 minutos de acréscimos, evidenciando o impacto dessas regras e a adaptação das equipes. Com essa vitória marcante, a Seleção Brasileira Feminina está de volta à final olímpica após 16 anos.

A final está agendada para este sábado (10), às 12h (de Brasília), com o Brasil enfrentando os Estados Unidos, adversário que já derrotou o Brasil nas finais de Atenas e Beijing.

Destaques e curiosidades

No confronto contra a Espanha, o Brasil se destacou com uma performance espetacular. Ludmila, Gabi Portilho e Tarciane foram fundamentais, enquanto a goleira Lorena fez defesas decisivas.

A Seleção mostrou uma combinação perfeita de pressão e eficiência, aproveitando ao máximo os erros da Espanha e mantendo o domínio durante os 90 minutos e os acréscimos.

Essa vitória representa a continuidade da busca pelo ouro, depois das pratas em Atenas 2004 e Beijing 2008. Este é o sexto torneio olímpico consecutivo em que a seleção feminina chega à final, incluindo também as finais masculinas de Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020.