Repescagem Mundial para a Copa do Mundo
Após vencer o Brasil em El Alto e contar com a derrota da Venezuela na última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, a Bolívia conquistou a sétima colocação na Conmebol e garantiu uma vaga na Repescagem Mundial, última oportunidade para chegar à Copa do Mundo de 2026.
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O torneio paralelo, previsto para 23 a 31 de março de 2026, reunirá seis seleções de diferentes confederações em busca de duas vagas diretas na competição mundial. Até o momento, as únicas equipes confirmadas são Bolívia e Nova Caledônia, da Oceania. Os outros quatro representantes virão de África, Ásia e Concacaf.
O formato da repescagem sofreu mudanças em relação às edições anteriores. Antes, os confrontos intercontinentais eram diretos: América do Sul contra Ásia e África contra Oceania. Agora, seis seleções disputarão um mini-torneio em partidas eliminatórias, com semifinais e finais de chave.
Formato da Repescagem atual
- As duas seleções de melhor ranking da FIFA entram automaticamente nas finais pelas vagas.
- As demais jogam semifinais para avançar à decisão da chave.
- Todos os jogos serão disputados em partida única. Em caso de empate, haverá prorrogação de 30 minutos e, se necessário, pênaltis para definir o vencedor.
- O torneio será realizado em locais no México (uma das redes da Copa), nas cidades de Guadalajara e Monterrey.
Quem a Bolívia pode enfrentar
A Bolívia ainda não sabe quem será seu adversário, pois as demais seleções ainda estão em definição:
- Concacaf: países como Suriname, El Salvador, Jamaica e Curaçao brigam por duas vagas na Repescagem Mundial.
- África: o representante sairá de um playoff entre Congo, Madagascar, Gabão e Burkina Faso.
- Ásia: Arábia Saudita, Iraque, Indonésia, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos disputam uma vaga.
Miguelito (camisa 7) marcou único gol da vitória da Bolívia sobre o Brasil – Foto: Buda Mendes/Getty Images
História da Bolívia na Copa do Mundo
A seleção boliviana já disputou três Copas do Mundo: 1930, 1950 e 1994. Se conseguir avançar na repescagem, portanto, será sua primeira participação em 32 anos.
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Para a Bolívia, a repescagem é mais do que uma chance: é a oportunidade de voltar ao palco mundial e de fazer história em um torneio que, pela primeira vez, contará com 48 seleções.
